segunda-feira, janeiro 09, 2012

Atenção: os do costume apareceram na tv!

Proença de Carvalho e José Miguel Júdice apareceram esta noite na TVI, certamente convidados pelo seu magnífico director de informação, José Alberto Carvalho, para defender José Sócrates. Mais uma vez e uma outra vez servindo-se de manipulação de factos que as pessoas comuns não desmontam facilmente. Por isso mesmo, o costumeiro Sousa Tavares voltou à senda da alarvice no comentário a propósito.
Em primeiro lugar, o advogado de José Sócrates, Proença de Carvalho, fala na tv, em tempo de antena, sobre um processo pendente quando sabe que o seu estatuto não lho permite. Ignora olimpicamente tal facto e nada nem ninguém o aborrece por isso. Muito menos a sua ordem que nunca o porá na ordem porque o bastonário tarda nada está também a falar publicamente sobre o assunto. Proença é assim, um perfeito inoxidável, nesse aspecto.
Depois informou as pessoas que o seu cliente não tinha sido notificado para comparecer em audiência de julgamento e que ainda assim está "disponível" para tal.
Tudo aponta para que seja mais uma manipulação habilidosa de factos. José Sócrates fora notificado para comparecer. E até sexta-feira passada todos sabiam disso. O MºPº só nesse dia prescindiu da audição de José Sócrates, apesar do requerimento obviamente autónomo que efectuou. Explicações precisam-se porque já se fala nos sapos deste Portugal em "erro da juíza", ideia transmitida implicitamente por aqueles dois causídicos. Não haverá erro algum, mas a ideia já passou. Quem é o autor desta manobra maquiavélica?

José Miguel Júdice, julgando ainda estar em 2009 vem dizer que José Sócrates não tem de ser ouvido porque não merece ser arguido, ou coisa que o valha. Júdice é advogado? Não sei se ainda tem inscrição da Ordem em dia, mas se tiver está impedido tal como o outro.

O que fica deste episódio tristíssimo protagonizado pela TVI de José Alberto de Carvalho? Uma repetição do que se passou em 2009: uma manipulação informativa, gizada e protagonizada pelos mesmos indivíduos. Não desarmaram, não desistiram de defender o indefensável e de proteger um Inenarrável. Distorcem factos ( a notificação do visado); não noticiam os factos relevantes ( um advogado de um dos arguidos falou e disse algo que não passou nem sequer em contraditório) e escondem a verdade que sabem muito bem qual é: José Sócrates, segundo vários testemunhos, obteve uma licenciatura de favor na UnI. Não querem que tal venha a público e seja reconhecido oficiosamente. Porquê? Lá saberão.

Só espanta porque razão o fazem. Só espanta como as pessoas não se cansam deste jogo de mentiras.

Questuber! Mais um escândalo!