No livro pretende o autor dar a Portugal uma aura de destino espiritual normalmente ausente na historiografia lusa dos tempos modernos, mesmo entre os melhores autores ( Oliveira Martins) mas sempre presente entre os antigos cultores da pátria que é a língua portuguesa ( Camões, António Vieira e Pessoa).
A ideia transmitida é esta tirada de algumas páginas:
A nossa actual "païdeia" é uma anedota recontada todos os dias nos telejornais e demais "imprensa" por palhaços ricos e outros ainda mais pindéricos no entendimento que promovem o vómito intelectual.
Deus foi varrido completamente da cena em que estes bastardos trocam dichotes para enganar quem os sustenta e onde gozam com o pagode.
Há uns séculos atrás, há mais de 500 anos, as ideias eram outras e a fibra nacional tinha outro calibre, no espaço e tempo de uma geração, "ínclita" segundo o autor da frase ditosa e que prosseguiu na senda dos antepassados, dando " novos mundos ao mundo" e inaugurando a nossa epopeia marítima.
Tudo terá começado assim, segundo o historiador Oliveira Martins, na obra de finais do séc. XIX, Os filhos de D. João I em que aliás está ausente aquela dimensão devidamente assinalada por outros.
A leitura não é aconselhável a espíritos sensíveis deste tempo de bastardos de tal Pátria.
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