O jornal Público destacou a brava repórter de exterior mai-lo fotógrafo para ilustrar com uma imagem o que se lê em duas páginas sobre um bairro problemático nos arredores da capital. Loures, uma autarquia gerida pelo comunista Bernardino.
A repórter que já tinha ido ao bairro da Jamaica e entrevistou a já célebre Pulquéria sem apelido e ainda um Salimo com apelido, agora já não quer nada com nomes e apelidos verdadeiros. Prefere os falsos, tal como as ideias que transmite, em nome do politicamente correcto que a determina a "proteger a identidade" como é de lei.
Agora temos uma Josefina, empregada a dias que "dinamiza actividades culturais ligadas a Cabo Verde e costuma apanhar o autocarro de manhã". É capaz de haver muitas josefinas nestas condições no Quinta da Fonte o que torna a identificação maldita temerária e improvável. Fica assim a salvo a honra do convento hipócrita da protecção de dados. Outra que aparece como "técnica de Acção Social Aida Marrana", não precisa de disfarce porque afinal é apenas coordenadora do Centro de Actividades local e por isso exposta ao que der e vier. Tal como o "irmão missionário da igreja de Santiago de Camarate.
Quanto a Catarina Canelas, da Associação de Moradores fica-se na dúvida se houve canelada no princípio hipócrita ou apenas negligência e estupidez à solta que é o que não falta no artigo. De resto não há mais moradores identificados por pseudónimo, segundo se depreende, para além da Josefina, coitada que "tem o 12º ano, quase 60 anos, e numa das casas queriam dispensá-la pouco depois da pandemia. Lutou pelos seus direitos, foi à Autoridade para as Condições de Trabalho e chegou a acordo para receber". Será difícil a identificação...
Leia-se então o artigo, típico do jornal, para ver se alguém entende verdadeiramente qual é o problema do bairro, razão principal para o destaque de reportagem. O título é da responsabilidade do tal "irmão missionário" devidamente identificado para a posteridade:
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