Revista Valeurs Actuelles de 28 de Maio 2020: uma descrição do sistema mental totalitário no romance 1984, de Orwell, em 1949.
"Está lá tudo: condicionamento ideológico permanente, proscrição de um certo conjunto de palavras cada vez mais extenso, obrigação de celebração de uma vivência em comum alternativa mesmo que a realidade desminta a todo o momento as realizações supostas, participação em rituais de desprezo público através da denúncia de parias e críticos que contradigam os fundamentos do regime.
A inversão do sentido das palavras domina também a vida pública: assim, a democracia é assimilada ao governo dos juízes, o Estado de direito à restrição da liberdade de expressão, o antiracismo à celebração de identidades raciais minoritárias e ao ódio reivindicado ao homem branco. No mesmo sentido, o regime alternativo não procura fazer-nos acreditar que 2+2 =5 quando decretam que o homem e a mulher são apenas construções sociais artificiais ou que um pai não é forçosamente um macho?"
Querem um nome, um único para esta monstruosidade a germinar? Isabel Moreira, voilà!
O artigo é assinado por Mathieu Bock-Côté, sociólogo que não andou no ISCTE, a principal madrassa desta ideologia fora da caixa de pandora.
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