sexta-feira, janeiro 13, 2012

A Maçonaria benfazeja e o PCP do costume

Esta imagem é tirada de um blog cujo autor se intitula, apropriadamente, "Jumento".

Inês Pedrosa que escreve uma coluna no Sol , diz hoje no jornal que chegou a ser sondada para integrar lojas maçónicas. Por três vezes. A primeira há quase trinta anos e "invocava a aprendizagem, a amizade e a evolução espiritual."
Pedrosa não diz, mas deve ter sido uma loja em anexo, reservado a mulheres na órbita do Gol. Esta maçonaria dos bons não admite mulheres na mesma sala, como dantes, no Estado Novo, havia escolas de ensino primário do sexo masculino e outras do sexo feminino, contíguas e por vezes sob o mesmo telhado, lado a lado ou em cima e em baixo.
Os outros dois convites foram mais "pragmáticos" como diz a autora. Um dos convites era acompanhado de promessas inefáveis: " Se precisasse de um médico ao domingo, bastava um telefonema." Assim, tal e qual e a lembrar aquele episódio rocambolesco de um fax, a um Domingo para completar uma licenciatura em engenharia de um certo figurão que por aí anda.
O outro era mais redondo: "seria bom para o meu futuro, porque quem entra para a Maçonaria tem emprego garantido". Ó se tem! E em cargos de luxo, geralmente pagos por todos nós. Porém, Pedrosa sente-se um pouco desencantada com a promessa benfazeja. Diz que conhece amigas da maçonaria que estão desempregadas, coitadas e...discriminadas porque logo acrescenta que as lojas masculinas funcionam melhor sob esse ponto de vista.
Mas esta discriminação, a Maçonaria entende como sendo...positiva. Não é discriminação é assim a modos que...ninguém fala nisso.

O Sol dedica largo espaço ao assunto e na primeira página chama a atenção para o facto de o PCP não admitir ninguém que seja da Maçonaria. Lá saberão porquê...mas é caso para perguntar: como é que eles sabem se um militante é ou não da Maçonaria? Afinal o PCP obriga a um registo de interesses particular e para efeito interno que denega no público e alargado espaço da A.R.?

Já se sabia que o PCP é um partido com paredes de vidro. Fosco, mas frágil. O que não se sabia é que a hipocrisia era tamanha dentro daquelas paredes.