Imagem do Público de hoje.
Vasco Lourenço, um sempiterno "capitão de Abril" é maçon. Da loja 25 de Abril, apropriadamente dependente do GOL. Em declarações ao Público de hoje, "demarca-se" de outras maçonarias, mormente a da Loja Mozart49 a que pertencem aqueles que agora estão na berlinda, designadamente...quem, exactamente? O presidente do grupo parlamentar do PSD? Um empresário concorrente de Francisco Pinto Balsemão e que lhe tem dado água pela barba ( Balsemão pronunciou-se ontem sobre a Maçonaria, em declarações fantásticas que agora lhe surgiram do nada...), um ou outro antigo dirigente de um serviço de informações e uns tantos mais que para o caso, "interessam para nada".
O que interessa pois, neste assunto que o Público agarrou com ambas as mãos jacobinas? Vilipendiar uma certa loja maçónica, caída em desgraça por causa de algo mal explicado: a essência do assunto tem a ver com o facto de um antigo director do SIED ter saído de cena para integrar uma empresa privada de comunicação ( a tal que é rival do dito Balsemão e lhe tem dado água pela barba), em perfeitas condições de legalidade discutível e ter continuado a manter contactos privilegiados com quem ficou no interior do serviço. Só isso e nada de mais se apurou que integrasse conduta criminal, ética ou deontologicamente ilegítima. Mas...para o Expresso e agora para o Público o assunto continua a trazer notícia e laivos de indignação.
Descobriram que o tal director pertencia a uma loja maçónica, a mesma a que pertence o dirigente da empresa que integrou. E que o líder parlamentar do PSD também é afecto ao mesmo ritual. Foi o suficiente para cair o carmo dos títulos de primeira página e a trindade da conspiração maçónica.
Como a lógica cretina não os deixaria avançar muito mais, desencantaram um bom maçon para se "demarcar" do mau maçon. Brilhante!
O sempiterno capitão de Abril Vasco Lourenço pertence à fina flor da maçonaria portuguesa, o GOL, de sua declinação. O tal director e o líder parlamentar do PSD, ao lumpen das lojas,neste caso uma espelunca que dá pelo nome de Mozart49.
Diz o sempiterno capitão de Abril, ao Público de hoje: "É evidente que se alguém das secretas, através de uma loja, passa informação para fora, ou para outro membro da loja, quer seja por venda comercial ou com outra finalidade, coloca uma questão do foro criminal, que não é próprio da maçonaria."
"Questão do foro criminal"?! Evidente?! Qual será? O sempiterno capitão de Abril, bom mação, não especifica porque a tal não se sente obrigado. O código Penal não é o seu RDM e portanto, basta-lhe a autoridade de bom mação para tipificar o crime contra o mau mação.
Sobre maçonaria o sempiterno capitão de Abril sabe umas coisas: "Quando alguém me telefona e se identifica como maçon falo mais facilmente com ele, o que não quer dizer que faça o que ele me pede. A fraternidade funciona assim". Portanto, temos uma fraternidade criteriosa cujos parâmetros são conferidos pelo sempiterno capitão de Abril. Falar, está bem, porque sim. Irmãos são irmãos, cum catano! Fazer tudo o que lhe pedem, está quieto ó Vasco. Primeiro vamos ver se é possível e depois logo se vê. E já agora, o que será que o sempiterno capitão de Abril, bom mação, tem feito que a gente não saiba e que lhe tenham pedido? Boas obras certamente.Discretas e fraternas.
Por causa desta coisa toda, os membros secretos da sua loja 25 de Abril estiveram ontem reunidos e chegaram a um consenso: há bons e maus maçons e o Público dá hoje conta disso.
Por exemplo, outro sempiterno capitão de Abril que chefia os serviços de fiscalização das secretas, Marques Júnior, será outro bom mação. Se lho perguntarem, não dirá porque um bom mação esconde a mão que pratica a boa acção. O Público não diz, mas essoutro bom mação não tem problema algum em conversar particular e amigavelmente com um dos seus fiscalizados, porventura outro bom mação. Aliás, todos os do GOL são bons maçons. Por isso mesmo, empenharam-se na eleição de um presidente da República que também era um bom maçon, Fernando Nobre. Dessinteressadamente e porque sim, os bons devem sempre triunfar sobre os maus.
Os esquemas, tráficos de influência variada, actividade de "gang", movimentações secretas para colocação de maçons em lugares-chave na administração do Estado, tudo isso é apanágio das seitas de maus maçons. O exercício espiritual, a fraternidade desinteressada e amiga, a busca do bom caminho e a procura da luz são "evidentemente" a marca de água do bom mação.
Vasco Lourenço é o bom mação. Oremos.
3 comentários:
Para acabar, ou limitar, os poderes dos gangues há que multiplicá-los; a concorrência faz funcionar o mercado e a justiça. Os mafiosos pêesses, das empreitadas e das sinecuras com o estado socrático, começaram a ter séria concorrência da camorra psd. É altura de correr com todos esses panascas e impedir que nulidades como Vitor Ramalho ou Assunção Esteves ocupem cargos grandes demais para as suas limitadas capacidades.
Maldita a ditadura em que vivemos....toda a violência em contra é completamente licita e necessária. Mais do que nunca necessitamos um MESTRE DE AVIS para eliminar os condes Andeiros traidores.
Vasco conhece demasiado bem o 'gang'
mas não se integra nele
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