Há uma nova biografia de Marcello Caetano, da autoria de Luís Menezes Leitão, professor de Direito em Lisboa.
Segundo se depreende da entrevista do autor, hoje ao D.N., Marcello Caetano continua mal visto e possivelmente incompreendido.
Vou folhear o livro e depois comento, se calhar.
7 comentários:
Concepção do actual estado piramidal (socialista) a nível mundial na visão dum anarca.
No topo estão os financeiros. No registo inferior; pr, pm, ministros. No imediatamente abaixo: elites privadas, públicas, partidárias. A seguir as chefias intermédias. Por último, no registo inferior, encontra-se a res nullia. Defecam de cima para baixo e os inferiores encontram-se atoladas nos ‘conteúdos’.
Arquitecto de empresa de criativos elaborou um belo trabalho, muito diferente do que anda na Net
importa-me pouco o que dizem de MC.
a sua obra não se esconde na sarjeta onde jaz o estado socialista
Sempre me quiseram convencer ‘que o hábito faz o monge’
Salazar foi apoiado porque ele era o melhor perito reconhecido em campos identificados como fonte de problemas existenciais para o país (finanças e direito). E com o trabalho do governo e das instituições que ele ajudou a criar, estes problemas forma resolvidos, a credibilidade e o fomento assegurados.
Caetano foi sustentado pela mesma necessidade de resolver novos problemas existenciais da Nação. Novos problemas dos quais ele era também o melhor perito (instituições representativas e territoriais de Portugal).
Se eu me permitisse uma analise puramente historica, eu diria que o problema de Portugal nao era dos egos dos Salazares e como é que eles se davam (como parece ser um dos fundamentos da obra de Menezes Leitão).
O problema de Portugal foi de ter conseguido uma reforma humana que dava resultados e que era fundamentada em princípios católicos, materializados em instituições protectoras das famílias, do produto nacional e das corporações no sentido clássico do termo (Corporativismo nacional).
Ora, uma reforma conseguida da identidade e das corporações, operacional e com futuro, isto era um perigo para muitos na Europa. Ainda por cima, vindo de um antigo país católico, isto era um desafio.
A força que empatou este Portugal dos anos 60/70, é a mesma força que tentou impor pelas armas o republicanismo em Espanha. E é esta mesma força, ainda, que tenta agora forçar a mão dos russos e dos húngaros. É sobre esta força que eu gostaria de ver publicações a grande escala.
Subscrevo integralmente o comentário do José**
Portugal na liderança de Salazar tinha recuperado o melhor da tradição católica e não faltou quem quisesse (internamente e externamente) não só destruir essa realidade como apagá-la da memória.
A defesa da tradição é a única garantia para o futuro de Portugal.
Hmm, isso até pode ser verdade, mas Portugal é peixe piqueno para essa gente. Apenas o Ultramar o fazia grande.
O problema de Portugal foi ter sido apanhado numa tempestade e ter permitido a traidores e gente sem escrúpulos chegar ao topo da hierarquia das Forças Armadas, provavelmente a parte da sociedade mais protegida contra a DGS.
Não perderíamos a guerra sem golpe de estado.
Era a única maneira e por isso foi da maneira que foi.
A revolução foi azar. Foi o rebentar do cano.
Danos colaterais, como agora se diz.
O comemtário do José é 100pct factual. Salazar era amado nacionalmente, e odiado pelos esquerdistas que controlam a banca internacional, precisamente devido ao sucesso economico baseado no Catolicismo, na familia e no orgulho nacional.
É aí que está o problema actual. O nosso problema é mais moral do que economico. Um pais que elege duas vezes José Socrates o que é que revela?
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