Económico:
O ex-ministro das Finanças Vítor Gaspar defendeu na quarta-feira numa universidade norte-americana, em Nova Iorque, que "os economistas não são muito bons a prever o resultado de processos políticos". As declarações foram feitas na Universidade de Columbia, onde o antigo ministro do Governo chefiado por Passos Coelho participou na conferência sob o tema "A construção de um sistema financeiro continental: lições para a Europa da história americana"
Os economistas, tal como outros especialistas em ciências humanas não são muito bons a prever coisa alguma, pela simples razão de que as actividades humanas não se deixam adivinhar facilmente e por vezes nem dificilmente.
Isto que é simples senso comum não é perceptível à maior parte dos jornalistas e por isso é que vemos cantigas, bagões, octávios e até louçãs a perorarem infatigavelmente em espaços televisivos a afiançarem prognoses póstumas de acontecimentos futuros. Ficção científica, portanto, digna de Philip Dick.
Porém, há um método infalível de adivinhar o futuro sem grande margem de erro: o bom senso que não deixa que alguém gaste mais do que aquilo que tem ou, seguramente, pode vir a ter. Foi esse bom senso que Salazar tinha e Caetano tambem e estranhamente se perdeu, em Portugal.
É precisamente neste advérbio, seguramente, que reside toda a ideia de política económica da esquerda: "dinheiro há sempre", lá diz o mais velho jarreta. "O PEC IV é que era"... lá diz o actual jarreta.
Pagar dívidas? " as dívidas dos países não são para pagar", balbuciou num francês macarrónico o jarreta que foi apanhado no you tube.
Com estas ideias simples e promessas de futuro radioso se conquistam votos. Foi assim com as três bancarrotas que já tivemos em cima, mas o povo português não aprende.
Há quem goste de ser enganado, desde que não lhe matem a esperança mas isso já é do domínio da psicologia social. Outra ciência humana...
21 comentários:
nem os 'icunumistas' que Mlle royale fosse ministra
com o charme desta vieille peaux, tipo Lili Caneças, a França c'est foutue.
boa viagem!
O PEV IV é que era ?!
O comportamento desviante está na moda.
O pessoal do marxismo cultural e da maçonaria esfregam as mãos de contentes porque andam de bolsos cheios à custa de muitos parolos e ignorantes.
Quem em Portugal ainda tem coragem de ir votar?
Os parolos e ignorantes.
A única ciência exacta é a estupidez. E encontra-se bem distribuída por todo o mundo,com especial incidência num certo rectângulo à beira mar plantado.
Exemplo? O Tózé Seguro tem a fórmula para acabar com os sem abrigo em...4 anos. É obra. Devia merecer o prémio nobel da estupidez .Ele e todos os papalvos que votam no PS.
O PEC, pois. Já corrigi, obrigado.
Sem abrigo de todo o mundo vinde a nós...que vem aí mais "maná" através dum plano quinquenal...pois a constituição manda logo tratar do assunto e remeter claro a "dívida" para quem o tem...
Sim porque enriquecer com os pobres e doentes dos outros não é para todos.Mas vão lá chegar de certeza....
Estes chuchas são cá uns estrategas de 'imagem'...
Esta manhã dei com o Tózé na SIC-N a enfiar uma 'couve' num saco de plástico, a dizer uma baboseira que não percebi, a produzir enfim mais um tempo de antena prós papalvos...
O reparo que faço daqui e que espero TóZé venha a poder ler é que apenas faltou ao TóZé envergar um traje mais informal a condizer com a atmosfera da couve e a colocar a fatiota no camarim...
Para a mensagem ficar mais congruente e, deste modo, aumentar a eficácia da parte subliminar.
Ou seja, enquanto o Coelho anda aperaltado a dar conferências de imprensa e a reunir todo tecnocrata com altas entidades da cena internacional, o TóZé faz o contraste e aparece a ensacar couves com um popular, como se dizesse 'aqui estou eu, alguém como vocês, a ensacar a couve no saco de plástico'...
"É entrar senhorias a ver o que cá se passa, 7 ratos, 3 enguias, uma cabra abracadabra"
Caro José,
Estou plenamente de acordo com o seu 3º parágrafo. Quanto ao resto, tenho algumas/muitas reticências, ainda que abomine completamente todas hipóteses alucinadas da esquerda (que mais ou menos à esquerda, vai gerindo a europa continental), mas se virmos o doc que a RTP2 passou na Terça sobre o Goldman Sachs (mesmo descontando o facto de ser francês) e o doc do Michael Moore (mesmo descontando o facto de ser um americano de esquerda), Capitalism: a love story, não deixamos de nos interrogar seriamente sobre o sistema capitalista selvagem que os pistoleiros nos querem vender.
Quanto aos economistas, basta ver pelas reacções de todos os que são interrogados neste último doc sobre os seus conflitos de interesses e as avultadas somas que ganham, ignorando-os. Ainda o facto de a economia aplicar modelos matemáticos que só têm que espelhar a provável manipulação dos comportamentos sociais, a psicologia social que o José refere. Não esqueçamos que nós (seres humanos) somos gananciosos (além de muitas outras qualidades que temos) e essa qualidade bem estimulada e explorada por quem a conhecer...Olhe o caso dos Islandeses que até são um povo com um nível cultural acima da média e no entanto...
Os mercados sem regulação destroem-se a si mesmos. É como o trânsito sem sinais. É o caos, se as circunstâncias se proporcionarem, apesar de todos os condutores serem responsáveis...
A "mão invisível" precisa de saber que leva reguadas se se portar mal.
Por outro lado se ler a definição que Vítor, o Constâncio dá de socialismo que coloquei aí num postal, é melhor fugir porque virá outra vez bancarrota.
Então em que ficamos? No que já escrevi: o sistema de Salazar e Caetano era perfeito, a meu ver.
É preciso estudá-lo outra vez para ver se dá, em democracia. Acho que sim.
estamos entregues a um gang que se perpetua a todos os níveis
Evidentemente quando refiro o sistema de Salazar e Caetano refiro-me ao económico.
Que julgo ser possível sem o político, porque em 74 estávamos no caminho certo.
José:
Já viu esta?
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=102704
O Tozé não tinha prometido acabar com os sem-abrigo?
Não é que acaba de criar uma que vai ficar sem o seu abrigo com vista para o lago?
Esta Estrela é a madrinha política do Inenarrável.
Ficou sem vista para o lago...
Acho que não vai ser na minha geração que o problema se resolve. Se calhar ainda vai agravar-se mais.
Enviar um comentário