segunda-feira, abril 07, 2014
Jerónimo, o afinador de máquinas
O Diário de Notícias de hoje publica a entrevista com a questão baptistabesteana - onde é que estava no 25 de Abril?- dirigida a...Jerónimo de Sousa, o secretário geral do PCP, o partido mais estalinista que a Europa ocidental jamais viu. Um partido fossilizado em ambiguidades propagandísticas capazes de conquistar votos de boa fé, para uma organização que os países de Leste, saídos da antiga Cortina de Ferro, proibiram ou relegaram para o caixote de lixo da História.
Em Portugal, o PCP continua agarrado aos velhos mitos do passado, de tal forma que Jerónimo de Sousa acha que a Revolução do 25 de Abril ficou a meio, inacabada e imperfeita como as capelas de mestre Domingues. Jerónimo, o frustrado, em 1974, estava " na fábrica". Era afinador de máquinas na MEC e já era sindicalista, por conta do PCP onde se filiou formalmente em 1974, segundo consta nas fichas wiki. Diz que trabalhava desde os 14 anos, na "metalurgia", uma profissão nobre para comunistas. Portanto, afinou máquinas durante um pouco mais de uma dúzia de anos ( nasceu em 1947) porque em 1974 passou a afinar outra máquina de produzir lixo ideológico: o PCP.
Em 1975, durante o PREC, o sonho de Jerónimo era a transformação de Portugal na sociedade socialista tipo Leste e que prometia sonhos de amanhãs a cantar. Os povos de Leste choraram lágrimas bem amargas com estes sonhos acalentados por Jerónimo e camaradas, mas enquanto alguns aprenderam com os erros, Jerónimo persiste nos mesmos e cerra os queixos para os defender.
Em 1979, num altura crucial para a luta contra o "fassismo" ( a AD "fascista" apanhou a maioria absoluta) Jerónimo tinha feito tão boa afinação da máquina que já emparelhava com camaradas intelectuais que depois abandonaram o barco, enganados coitados...porque se enganam sempre estes intelectuais . Jerónimo, o anti-intelectual afinador da máquina, nunca se enganou porque se manteve estas décadas fossilizado na ideologia mais perversa do século XX. E já estamos no XXI!
O sonho de Jerónimo continua a ser este, imaginado por um camarada em 1975:
Para Portugal foi e continua a ser o pior pesadelo económico e social. È esta evidência que o jornalismo caseiro não apresenta para toda a gente ver, de há 40 anos a esta parte.
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