domingo, abril 06, 2014

O Inenarrável voltou à narrativa.

RR:

O ex-primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou que o seu Governo decidiu pedir ajuda financeira externa por prudência, devido a dificuldades de acesso aos mercados, rejeitando que Portugal estivesse à beira da bancarrota.
"O risco era tão grande que nós resolvemos, por razões de prudência, para que Portugal não passasse por um momento em que não consegue ir ao mercado, pedir ajuda. Foi isso que nos determinou o pedido de ajuda", afirmou o anterior chefe do executivo, referindo que para Junho de 2011 estava prevista uma amortização de dívida pública. 


Este Inenarrável continua na mesma. Nada aprendeu e nada esqueceu e continua a contar a sua historieta, sem contraditório, como se tivesse ainda deixado o governo há dias atrás. É incrível.  Na semana passada foi dito que Portugal tinha em caixa, na véspera do pedido de ajuda, 300 milhões...
Foi assim e o ministro das Finanças era este que ganhou alguma dignidade nos últimos meses. Será que o antigo ministro vai engolir mais este sapo?



ADITAMENTO:

O Diário de Notícias de hoje noticia assim o fait-divers:

Este Inenarrável segundo consta passsa os programas a falar do seu passado à frente de um governo de tragédia nacional e que nos conduziu directa e rapidamente à terceira bancarrota em 40 anos. Ontem, abespinhou-se novamente com o entrevistador, pelos motivos expostos: factos mostrados e pedido de comentário. Factos do seu tempo de primeiro-ministro mas relacionados com uma entidade independente que o mesmo defendeu como se fosse ele mesmo o visado.
Factos são factos, mas este Inenarrável está habituado a torcê-los até ao limite da resistência lógica e mais uma vez o fez, perante o espanto do jornalista que não se deixa dobrar facilmente a uma demagogia barata e constante,sempre tolerada pelo jornalismo conveniente do costume, mas não por este que o enfrenta e o coloca perante as contradições.
José Rodrigues dos Santos tornou-se assim mais um alvo a abater e as próximas semanas dirão quem vai ganhar o confronto: se o jornalismo se a demagogia política inaceitável e prepotente.  Aposto pouco na vitória do jornalista, com os actuais dirigentes da RTP.

Sobre os factos, no caso da "supervisão" da actividade bancária do BPN, pelo BdP, o indivíduo defendeu que houve supervisão mais que bastante, no seu tempo e que tal obrigou aumentos de capital ( no fim citou um, depois de ter dito "vários")  e por aís e ficou, defendendo o antigo governador, Vítor, o Constâncio, como se fosse lá de casa partidária enquanto estava a governar.

Suspeito que a argumentação tem falhas factuais e espero mais tempo e mais atenção de quem de direito para desmentir mais uma vez este indivíduo.

Questuber! Mais um escândalo!