Em 31 de Agosto de 1974 a revista espanhola Triunfo, de esquerda num tempo em que o franquismo ainda estava vivo, mostrava o que era a imprensa portuguesa antes e depois de 25 de Abril.
A ´culpa' do jornalismo hoje ser aquilo que é - de inspiração marxista, enfermo da ideologia de 'oposição',alinhado em relação aos chamados 'valores de Abril', venerando e admirador dos decanos da profissão -na sua maioria marxistas-leninistas confessos-, a 'culpa', como invocámos, é em grande parte do clima jornalístico patrocinado pelos ultras do regime anterior.
Anos e anos de censura prévia, muitas vezes executada em ambiente de arbítrio pessoal, muitas vezes caricata e com pouco senso, contribuíram para o 'estado da arte' do jornalismo actual , preconceituoso em relação à direita.
"um atestado de menoridade intelectual a esses oldtimers."
No livro do radical de esquerda J. Rentes de Carvalho "Portugal, A Flor e a Foice", pag 127 são descritos algumas situações e o exemplo dum texto em que a frase "Paulo VI é um homem inteligente" é censurada, para dar origem a "Paulo VI é um homem"
Recomendaria o livro, em especial a leitura do capitulo 4 sobre a febre do volfrâmio
A Censura nunca incomodou particularmente os oldtimers porque a praticaram sempre, eles mesmos. Como hoje a praticam, ignorando os assuntos ou escrevendo na língua de pau actual.
O caso Soljenitsine, para mim, é ilustrativo da censura de esquerda que continua a existir, tão estúpida como a outra, mas sem a mesquinhez intrínseca aos oldtimers coronéis do antigamente.
O Expresso é o melhor exemplo do jornalismo que temos nos últimos 40 anos.
O Sartre, quando cá esteve em 75 disse que os jornais portugueses eram maus porque não explicavam as coisas. Em França também eram, mas davam sempre uma visão explicativa dos assuntos.
Amanhã publico a reportagem que saiu no Expresso.
Este jornal é o paradigma da mediocridade e basta ver quem foram os seus directores ao longo dos anos para o perceber.
Augusto de Carvalho e Marcelo Rebelo de Sousa, Vicente Jorge Silva até chegar a estes dois cretinos que lá estão agora.
Esta gente parece que nem lia a imprensa francesa da época, em que o comunismo era dissecado e vergastado a preceito tanto no L´Express ( Jean François Revel) como no Le Nouvel Observateur ( Jean Daniel) como no Le Point, para não falar no Le Figaro ou Le Monde.
a 'culpa', como invocámos, é em grande parte do clima jornalístico patrocinado pelos ultras do regime anterior.
Para que vem o regime anterior à baila?
A 'culpa' é em grande parte do clima jornalístico patrocinado pelos ultras do regime presente. Isto é que é objectivamente verdade!
Pois não são ultras (a classificação é apta) deste regime quem domina a comunicação social? Acaso é o povo que a domina?
De qualquer maneira, V. não consegue demonstrar que, não havendo exame prévio naquela altura, não só lá deixaria de haver censura, como não existiria hoje o mesmo tipo de jornalismo que há.
12 comentários:
A ´culpa' do jornalismo hoje ser aquilo que é - de inspiração marxista, enfermo da ideologia de 'oposição',alinhado em relação aos chamados 'valores de Abril', venerando e admirador dos decanos da profissão -na sua maioria marxistas-leninistas confessos-, a 'culpa', como invocámos, é em grande parte do clima jornalístico patrocinado pelos ultras do regime anterior.
Anos e anos de censura prévia, muitas vezes executada em ambiente de arbítrio pessoal, muitas vezes caricata e com pouco senso, contribuíram para o 'estado da arte' do jornalismo actual , preconceituoso em relação à direita.
É provável que assim seja, mas se assim for está a passar um atestado de menoridade intelectual e esses oldtimers.
A história da nossa imprensa dos últimos 40 anos dava para entender como é que somos o que somos.
Sinto isso sempre que vejo estes jornais antigos.
Ao Joaquim Vieira pagaram para ir a várias capitais consultar bibliotecas e hemerotecas de jornais estrangeiros. Pois é isso que é preciso fazer.
nunca menosprezei o jornalismo que surgiu depois de 25.iv
foi preparado na clandestinidade desde as eleições de 49
lembro-me de muitos nome a trabalhar em jornais diários, semanários
o centrão sempre desprezou este sector e anda a pagar a factura
a direita paga para nada se saber de importante
tínhamos que ler e ouvir a comunicação social exterior
tal como hoje
cheira cumplicidade de 'famílias'
por vezes cheira a 'coisa nossa'
"um atestado de menoridade intelectual a esses oldtimers."
No livro do radical de esquerda J. Rentes de Carvalho "Portugal, A Flor e a Foice", pag 127 são descritos algumas situações e o exemplo dum texto em que a frase "Paulo VI é um homem inteligente" é censurada, para dar origem a "Paulo VI é um homem"
Recomendaria o livro, em especial a leitura do capitulo 4 sobre a febre do volfrâmio
A Censura nunca incomodou particularmente os oldtimers porque a praticaram sempre, eles mesmos.
Como hoje a praticam, ignorando os assuntos ou escrevendo na língua de pau actual.
O caso Soljenitsine, para mim, é ilustrativo da censura de esquerda que continua a existir, tão estúpida como a outra, mas sem a mesquinhez intrínseca aos oldtimers coronéis do antigamente.
O Expresso é o melhor exemplo do jornalismo que temos nos últimos 40 anos.
O Sartre, quando cá esteve em 75 disse que os jornais portugueses eram maus porque não explicavam as coisas. Em França também eram, mas davam sempre uma visão explicativa dos assuntos.
Amanhã publico a reportagem que saiu no Expresso.
Este jornal é o paradigma da mediocridade e basta ver quem foram os seus directores ao longo dos anos para o perceber.
Augusto de Carvalho e Marcelo Rebelo de Sousa, Vicente Jorge Silva até chegar a estes dois cretinos que lá estão agora.
"Como hoje a praticam, ignorando os assuntos (...)"
Por cá,a investigação recente da Felícia Cabrita surgida no último "Sol" é disso exemplo.
Silenciada no curral, ignorada na estrebaria.
Tenho um artigo do Marcelo Rebelo de Sousa sobre o comunismo internacional em 1975.
Até mete dó e vou publicar para se ver como é que o Marcelo surfou as ondas todas...
Esta gente parece que nem lia a imprensa francesa da época, em que o comunismo era dissecado e vergastado a preceito tanto no L´Express ( Jean François Revel) como no Le Nouvel Observateur ( Jean Daniel) como no Le Point, para não falar no Le Figaro ou Le Monde.
Por cá não chegavam ecos e não percebo porquê.
a 'culpa', como invocámos, é em grande parte do clima jornalístico patrocinado pelos ultras do regime anterior.
Para que vem o regime anterior à baila?
A 'culpa' é em grande parte do clima jornalístico patrocinado pelos ultras do regime presente. Isto é que é objectivamente verdade!
Pois não são ultras (a classificação é apta) deste regime quem domina a comunicação social? Acaso é o povo que a domina?
De qualquer maneira, V. não consegue demonstrar que, não havendo exame prévio naquela altura, não só lá deixaria de haver censura, como não existiria hoje o mesmo tipo de jornalismo que há.
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