O Público dirigido por umas inenarráveis ( no caso a directora e uma tal Anabela Mota Ribeiro que tem a mania que é entrevistadora), financiado por Belmiro de Azevedo, como se fosse uma fundação, convidou Alexandre Quintanilha, André Gonçalves Pereira, Henrique Granadeiro, Irene Flunser Pimentel, João Constâncio, João Taborda da Gama, José Luís Barreto Guimarães, Maria de Fátima Bonifácio, Maria de Lurdes Rodrigues, Maria Manuel Leitão Marques, Nick Racich, Pedro Magalhães e Rui Pena Pires para botarem a sua particular identificação dos "momentos fracturantes de 40 anos de democracia".
Li por alto e concluo, pelos nomes indicados, que esta democracia é de sentido único, à esquerda e muito estreito, pelo que de democracia tem o nome. Antes de 25 de Abril o jornalismo em geral ( quase todo de oposição) era mais eclético e portanto mais democrático.
Mas a direcção do Público não compreende porque esta é a noção de democracia que concebem.