“Em poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade
de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de
independência nacional. Para uma nação que estava a caminho de se
transformar numa Suiça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o
Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a
emigração em massa.”
“Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos
mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A
maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de
câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de
República.”
Marcello Caetano, sobre o 25 de Abril
CAVEAT! Esta citação acima colocada / lida na caixa de comentários deste blog e tomada como certa, afinal é apócrifa e parcialmente falsa. Está tudo explicado aqui.
Logo em 29 de Abril de 1974, o jornal República, afecto ao PS, mostrava o que era este partido e ao que vinha. A linguagem estava tomada. O marxismo linguístico fixou os novos termos, a usar dali para a frente pela comunidade jornalística, ignara e colaborante.
O Diário de Lisboa dirigido em modo infamante, tal como o Sempre Fixe, da mesma oficina, foi ainda mais longe e começou logo o prec. O termo preciso surgiu depois, mas a linguagem já era a novilíngua marxista que nos conduziu à realização plena da profecia de Marcello Caetano, acima transcrita.
Estes infames nem vergonha têm para reconhecer as asneiras e crimes que praticaram em nome de um ideal comunista sem eira nem beira. E continuam a apostar na mesma miséria e desgraça, húmus onde vicejam. O ódio ao "burguês", aos "monopólios", ao capitalismo agora "mercados", ao industrial e ao banqueiro, foi o combustível mental para a fogueira que fizeram. Queimaram um país e ainda querem louvores. São os que aplaudem a "Liberdade" porque eram precisamente quem a não tinha para fazer o que fizeram. Não admira que o 25 de Abril seja para essa gente o dia mais feliz da suas vidas. E nem três bancarrotas os demovem do sonho de voltar a fazer o mesmo e acabar a obra.O Jerónimo já o disse e o Arménio não quer outra coisa.
No Diário de Lisboa de 29 de Abril de 1974, noticiava-se o regresso dos desertores e refractários, os novos heróis. Depois de amnistiados, claro. O regime anterior já era abertamente "fascista". Bastaram três dias para o crismar mediaticamente.O Ruella já sabia o que queria: comunismo, já!