sexta-feira, abril 25, 2014

O que nasce canhoto tarde ou nunca se endireita.

“Em poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suiça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa.”
“Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de República.”

Marcello Caetano, sobre o 25 de Abril

CAVEAT! Esta citação acima colocada / lida na caixa de comentários deste blog e tomada como certa, afinal  é apócrifa e parcialmente falsa. Está tudo explicado aqui.

Logo em 29 de Abril de 1974, o jornal República, afecto ao PS, mostrava o que era este partido e ao que vinha. A linguagem estava tomada. O marxismo linguístico fixou os novos termos, a usar dali para a frente pela comunidade jornalística, ignara e colaborante.


O Diário de Lisboa dirigido em modo infamante, tal como o Sempre Fixe, da mesma oficina,  foi ainda mais longe e começou logo o prec. O termo preciso surgiu depois, mas a linguagem já era a novilíngua marxista que nos conduziu à realização plena da profecia de Marcello Caetano, acima transcrita.
Estes infames nem vergonha têm para reconhecer as asneiras e crimes que praticaram em nome de um ideal comunista sem eira nem beira. E continuam a apostar na mesma miséria e desgraça, húmus onde vicejam. O ódio ao "burguês", aos "monopólios", ao capitalismo agora "mercados", ao industrial e ao banqueiro, foi o combustível mental para a fogueira que fizeram. Queimaram um país e ainda querem louvores. São os que aplaudem a "Liberdade" porque eram precisamente quem a não tinha para fazer o que fizeram. Não admira que o 25 de Abril seja para essa gente o dia mais feliz da suas vidas. E nem três bancarrotas os demovem do sonho de voltar a fazer o mesmo e acabar a obra.O Jerónimo já o disse e o Arménio não quer outra coisa.
No Diário de Lisboa de 29 de Abril de 1974, noticiava-se o regresso dos desertores e refractários, os novos heróis.  Depois de amnistiados, claro. O regime anterior já era abertamente "fascista". Bastaram  três dias para o crismar mediaticamente.O Ruella já sabia o que queria: comunismo, já!


6 comentários:

Floribundus disse...

passei a tarde na rua: de carro e a pé
a cidade estava deserta

na av Berna no muro da UN está uma pintura com Salgueiro Maia

os borra-botas viraram Carmelitas calçados

defendiam os privilégios com unhas e dentes

Vivendi disse...

"A gratidão pertence à História, não à política."

António Oliveira Salazar


Contextualização:
Com a 2ª Guerra Mundial a decorrer, os países que costumavam fornecer Portugal não puderam corresponder aos pedidos, pois a sua industria estava dirigida para o armamento.
Assim, Portugal teve que começar a produzir os seus próprios bens e para isso foi criada a Lei de Fomento e Reorganização Industrial - cujo objectivo era substituir as importações (mais uma vez aqui implicito, o principio de autarcia).
Com a entrada na OECE, a necessidade de planeamento económico foi reforçada e para isso foram criados três Planos de Fomento.

Os Planos:

I Plano
a) Reconhece a importância da industrialização;
b) Não esquece a vocação agricola do país;
c) Investimento de 7.5 milhões de contos;
d) Criação de infra-estruturas.

II Plano
a)Indústria transformadora de base foi privilegiada;
b)Visava a substituição das importações;
c)Lei do condicionamento industrial

III Plano - marca a inversão da política de autarcia do estado novo
a)Funcionamento do mercado;
b)Consolidação empresarial;
c)Política de exportações;
d)Captação de investimentos estrangeiros;
e)Apelo ao dinamismo empresarial.

achau disse...

Qual a fonte da frase atribuiga a Marcello, na introdução, pf?:
«“Em poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suiça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa.”
“Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de República.”

José disse...

Suponho que seja o livro As minhas memórias de Salazar. Porém, quem poderá esclarece melhor será quem a colocou aqui, num comentário.

ADM disse...

é muito provavel que a citação de MCaetano seja um boato (embora concorde com ela).

Berro D' Água disse...

Como não gosto de tangas, muito menos, e cada vez mais, nos tempos que correm (também a disseminei com muito gosto) deixo aqui uma outra versão que encontrei num blogue, enquanto "vou navegando" pela "web":

- " O(s) disseminador(es) com propósito, óbvio, “trabalharam-na” em conformidade com os seus escopos.
A citação correcta é
«Sem o Ultramar
em poucas décadas estamos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade das nações ricas, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava em vésperas de se transformar numa pequena Suiça, a revolução foi o princípio do fim. Restam-nos o sol, o turismo, a pobreza crónica e as divisas da emigração, mas só enquanto durarem.
As matérias-primas vamos agora adquiri-las às potências que delas se apossaram, ao preço que os lautos vendedores houverem por bem fixar. Tal é o preço por que os portugueses terão de pagar as suas ilusões de Liberdade!»
num dia de 1978 em que MC, depois de visitar e proferir uma “palestra” no Liceu Literário Português / Rio de Janeiro, foi visitar as obras de restauração e modernização no Convento de Sto. António."

Encontrada aqui:http://pleitosapostilas.blogspot.pt/2014/04/resquicios-de-ma-consciencia.html

O que me interessa é a verdade e assim, caso lhe seja possível e porque não consegui encontrar o texto original, apesar de inúmeras buscas na "web", era um "scanner" do livro ou documento onde essa palestra do Prof Marcelo Cateano esteja devidamente vísível.
No caso do blogue que coloquei não existe fonte, pelo que nem a solicitei ao autor...
Muito Obrigado
Maleficus

A obscenidade do jornalismo televisivo