O jornalista Ferreira Fernandes, já conhecido em juízos
deste blog, escreveu um livro de recolha de memórias dispersas que “bebem num
período que vai de 1 de Janeiro de 1974 ao grande dia.”
Comprei o livro que se lê de um fôlego porque refeito de
entradas numeradas de 1 a 327. O jornalista avisa logo no início que são “falsas
recordações: são escolhas de jornalista compulsadas em jornais da época”.
Fico mais tranquilo em saber que este “lembro-me” é apenas
reminiscência de um imaginário e não o esforço denodado em recuperar memórias
de além pirinéus.
Trata-se portanto de um memorial de convento imaginário de
uma religião com muitos crentes. A
religião é a Esquerda ecuménica e os seus profetas são legião.
Ferreira Fernandes é um deles e isso nada tem de mal porque “é preciso acreditar, é preciso acreditar”, como cantava o poeta, também profeta da mesma religião.
Ferreira Fernandes é um deles e isso nada tem de mal porque “é preciso acreditar, é preciso acreditar”, como cantava o poeta, também profeta da mesma religião.
O credo principal assenta
fundamentalmente no “grande dia” que foi o da libertação e revelação,
depois do tempo das trevas . É uma mensagem simples e eficaz e esse evangelho
tem sido difundido ao longo dos últimos 40 anos. Este “lembro-me que” é mais
um dos sermões dessa montanha mágica.
Por mim preferia outra teologia, de libertação efectiva
dessa falsa religião que nos tem conduzido a novas formas de opressão, mais
subtis e eficazes porque redundantes nos logros dos idealismos acéfalos.
Para começar o sermão, Ferreira Fernandes poderia
lembrar-se, até porque nem precisa de consultar jornais velhos, da razão por
que estava em Paris, em 1974, com 25 anos.
Seria por causa da tropa, com incorporação obrigatória em
1968 e remessa para o Ultramar, muito perigoso nessa altura? Se foi, não sabemos e por mim gostaria de
saber se o autor foi refractário a essa incorporação que levou muitos jovens ao
Ultramar para combater pela “Pátria”, palavra usada e em versos tão repetida,
mas que não faz parte do credo da Esquerda que prefere outro versejar.
No livrinho, coisas da tropa, só as que lembram o “grande dia”.
Há quem tenha outras memórias tão válidas quanto aquelas.
Por exemplo, o Observador ( que Ferreira Fernandes não consultou porque não fará parte do acervo memorial) de 15 de Fevereiro de 1974 dava-nos conta do
que se passava em Moçambique, perto da barragem de Cabora Bassa.
Há quem se lembre- e conte- que nessa altura de guerra, em 1972, a viagem de Tete à barragem, em estrada de alcatrão, tipo tapete, para abastecimento, se fazia com colunas militares diárias que iam e vinham e se cruzavam a meio do caminho de 120 km. Durante o percurso era certo e sabido que se ouviria um matraquear de “costureiras” ( aposto que Ferreira Fernandes não sabe o que será…e não tem a ver com costura) vindo do mato a escassas dezenas de metros adentro do capim denso ou da vegetação africana. Esse matraquear era sinal de morte e por isso de perigo constante e houve quem fizesse o percurso dia sim dia não durante meses e meses a ouvir tal barulhinho e rebaixado por trás dos sacos de areia dos "unimogs".
Quem se lembra disto poderá questionar legitimamente quem
apoiou os que andavam de costureiras ao colo, naquela tarefa de cerzir vidas, sendo portugueses e depois regressados após o "grande dia".
Nas trezentas e tal entradas do livrinho há duas dúzias
desses apoiantes de costureiras que são aclamados como heróis das cantigas (
venham mais cinco), das bombas de carnaval ( ARA) das letras e artes (as
editoras da cor e os pintores da manta) e outros
heróis revolucionários que ansiavam pelo “grande dia” para o tornar noutro dia
grande de amanhãs a cantar da terra das costureiras.
Há umas cinco entradas no livrinho que me causam perplexidade porque se detêm numa revista da época que nem se vendia nos quiosques como a Crónica Feminina, nunca citada.
Houve várias revistas da época dignas de menção, uma delas o Observador que acabou ingloriamente naquele número citado de 15 de Fevereiro de 1974. Ferreira Fernandes dessas não se lembra.
Houve várias revistas da época dignas de menção, uma delas o Observador que acabou ingloriamente naquele número citado de 15 de Fevereiro de 1974. Ferreira Fernandes dessas não se lembra.
Mas lembra-se muito bem desta, uma certa Continuidade que nem aparecia em França, a não ser por assinatura que suspeito não seria o caso...
A Continuidade era a revista da DGS. Não vem lá o nome PIDE, mas Ferreira Fernandes como a maioria dos que se lembram, sabem que era da PIDE, o nome criptográfico da DGS. Portanto, de um jornalismo rigoroso até dizer basta.
Por outro lado, havia então outra revista que é de lembrar mesmo pelos que não se lembram: a Cinéfilo, também do credo e com sermões semanários sobre o evangelho da esquerda.
Um deles, de 23 de Fevereiro de 1974, tem piada porque ainda na semana passada foi repristinado pelo autor: Vasco Pulido Valente. A tirada sobre a sociologia é de antologia, ainda hoje. Por isso temos cerca de 30 mil licenciados na coisa e no credo. O dito, surgido no "grande dia".
Na linha de pensamento de VPV esta entrevista de Óscar Lopes à Vida Mundial de 7( ou 8 que é a data da capa) de Fevereiro de 1974, em que falava do papel dos "intelectuais", os verdadeiros sacerdotes da crença no "grande dia".
E para quem cita a tropa e o anunciador do "grande dia", Spínola, vale a pena recordar o que o mesmo dizia em 17 de Janeiro de 1974 e que não coincidia inteiramente com as intenções dos que agora se lembram:
Para terminar, o livro é este e vale a pena folhear:
E tem uma imagem muito curiosa e desfocada que também já mostrei aqui ( porque tenho o original).
Será possível que se tenha esquecido? Não acredito.
64 comentários:
Se a rapaziada democrata deixasse de bater no ceguinho ficava no desemprego...pelo que vamos ter propaganda avançada até os apearem.E onde a maioria vai logo virar num ápice a casaca...
ehehehe
Vêm cá piratear.
José: publique o livro. A sério.
Foi por causa da tropa… é o próprio que o diz a cada passo, transbordante de orgulho internacionalista. E ainda acrescenta que depois do 25A ingressou (à força, acho eu) e foi expulso… mais orgulho.
Não lhe retiro mérito… um tipo para conseguir ser expulso da tropa naqueles meses a seguir tem mérito. Na Liga Comunista Internacionalista eram todos bons rapazes… -- JRF
Deve ter ido aperfeiçoar o francês junto do Soares e aproveitou para fazer o tirocínio em refractário no caso de precisar de regressar à pátria e mostrar curriculum.
Ando a ler o livro do Chico da CUF (Francisco Ferreira) "26 anos na Russia soviética",com o subtítulo "a mentira soviética revelada por quem a viveu/o socialismo não existe na URSS/um último aviso aos ingénuos",acabado de escrever em Outubro de 1974.
Aconselhava-se o FF a lê-lo,antes de enveredar por leituras esquerdalhas com que tem andado entretido e a entreter os papalvos indígenas.
estes intelectuais fazem-me lembrar
os prisioneiros da caverna de Platão (República)
que não conseguem libertar-se da escuridão que os aprisiona
ficam cegos perante a luz da verdade
sonham com um estado ideal
cheio de Gulags
ao contrário do irmão JMF este intelectual é intragável
na 4ª republica um artigo sobre
a burla do aquecimento global
Ò Floribundus, estava eu a escapar deste tipo de conversa, e não posso fugir?… Diga-me uma coisa, se souber, porque é que este tipo de artigo só chega aos blogues e nunca às revistas científicas com peer review?
De Novembro de 2012 a December 2013 de 2,258 artigos publicados (de 9,136 autores), 1 (um) rejeitou a teoria do aquecimento global antropogénico.
Mais abrangente, pode ler aqui a evolução da opinião através da pesquisa científica, não de bocas em blogues.
Ah uma coisa que me intriga: porque é que a ignorância sobre este assunto é tão elogiada? E outra: qual é a razão do cavalo de batalha, se ninguém que eu conheça mudou os hábitos, ao contrário do que o brilhante engenheiro afirma ninguém está alarmado e a vida por todo o planeta segue como habitualmente? -- JRF
E outra coisa: a atmosfera atingiu as 400ppm de CO2 há um ano e desde aí não tem parado de aumentar, praticamente nenhuma espécie incluindo nós viveu sob estas condições (temos que recuar 3 milhões de anos para tanto CO2 na atmosfera). Isso derrota à partida o argumento do CO2 como "magnífico fertilizante atmosférico", porque chegou-se até à revolução industrial sem estas quantidades desse "magnífico fertilizante" e visto daqui o planeta estava viçoso.
Esta do "magnífico fertilizante", que mais CO2 é bom para o planeta, é decalcada do CEI (They Call It Pollution. We Call It Life.), do Heartland Institute, CATO (e quejandos). Quando um grilhante engenheiro começa por dizer que pensa pela sua cabeça, o mais certo é pensar pela dos outros.
Estes institutos publicam mentiras tão grotescas que só podem ser destinadas a uma faixa da população americana extremamente iletrada. É intrigante como pessoas "que pensam pela sua cabeça" se deixam influenciar. -- JRF
Este fenómeno dos anti-ecologistas militantes só tem paralelo com o plano quinquenal estalinista.
A ideia é a mesmíssima- vale tudo porque comunismo/neotontismo são sovietes a electricidade.
São filhos das Luzes. O Homem é deus e a Natureza existe para o servir- a qualquer preço- a mil à hora, em nome do "pugresso".
1 José vale por 1000 esquerdopatas.
Os Ecologistas?
Umas melancias. Verdes por fora e completamente vermelhos por dentro.
sou químico-orgânico de formação centro europeia
com 40 anos de investigação e indústria
abandonei o ensino universitário por não querer colaborar na bula que se perpetua desde o imobilismo e ilusionismo do iluminismo
sou pedreiro-livre do Rito Escocês Antigo e Aceite e possuo Altos graus
modestamente fiz pelo MONSTRO o que este nunca fez por mim
acabei profissionalmente a fazer marketing ou seja
'a vender merda com sabor a merda'
sei quem e porque se esconde o que não interessa a que paga à
às universidades. institutos, comunicação social
É pá, eu estou-me nas tintas para duas coisas:
militantes e cientóinos.
Ora a cena anti-ecologista é um fanatismo ao espelho da militância escologista.
Só que uma pode servir para a sensatez, a outra para a destruição alegre e irreversível em nome de nada.
Em nome da hubris.
Vai-me deswculpar, Fluribundus, mas os pedreiros-livres são filhos do iluminismo.
Mais nada.
Tudo o resto é paleio ao lado.
Os que não são e têm utilidade trabalham na construção civil.
":OP
Esta tara neo-positivista e ateia consegue destruir todo o bom-senso.
Porque substituíram Deus e a Criação por merdas de estatísticas e papers, empre com a tara de acharem que podem saber "a Verdade".
Como nunca a saberão, nos entretantos, espatife-se porque o "pugresso manda".
cara Zazie
os pedreiros-livres eram na Escócia medieval elementos das corporações religiosas e eram deístas (operativos)
na renascença tardia tinham perdido o seu estatuto de ofício fundamental da sociedade
incorporaram elementos bem instalados na vida e criaram a maçonaria especulativa
parte da qual aderiu ao iluminismo
algumas destas cisões (30 em Portugal) tiveram sucesso no séc xix porque funcionavam como partidos politicos
depois da comuna de Paris houve o sisma dos não deistas, que criaram o Supremo Arquitecto do Universo
no rectângulo, como dizia Eça, eramos colónia da França
actualmente mudámos de donos mas os 'jericos' mantêm o mesmo comportamento
é a condição humana
E deístas significa o quê?
Adoradores do bode, já agora.
Uma treta. Uma treta que nos dias de hoje nem tem defesa possível.
Neste caso o Doutor_engenheiro-Campónio JRF disse uma grande verdade.
«qual é a razão do cavalo de batalha, se ninguém que eu conheça mudou os hábitos, ao contrário do que o brilhante engenheiro afirma ninguém está alarmado e a vida por todo o planeta segue como habitualmente? -»
Tudo o resto é paleio para boi dormir.
Eu nunca entendi como é que pessoas que não são ateias inventam religiões contra Deus.
Se forem ateus ainda tem uma desculpa- precisam do bode e sentem-se órfãos.
Para o caso não é ao lado porque, tal como já o dizia o grande Teixeira de Pascoaes, amar a natureza é amar a obra de Deus.
Só pode existir uma forma de ecologia- a crente em Deus.
Os que descrêem é que se elevam aos píncaros divinos em nome dessa meretriz que dá pelo nome de "ciência".
Faz muita falta o Bento XVI que estava sempre a falar nisto.
Este agora é mais folclore com pobrezinhos na boca.
Cara Zazie
os deístas acreditam no Deus Cristão (caso das Lojas federadas na Grande Loja de Inglaterra)
nas outras maçonarias, com cerca de 90 ritos, há de tudo
actualmente a maçonaria portuguesa é um clube recreativo do Bairro Alto onde alguns fazem negociatas
Acreditam, pois. Viu-se no deus que acreditavam- até divinizaram o Newton.
Acreditam em Mamon
Cá por mim leio o Swift que está lá tudo.
Toda a palhaçada que aconteceu em Inglaterra desde que se juntaram à esquina, a tocar a concertina a e dançar o solidó.
O Desaguliers era cá uma coisa.
O Hogarth até o desenhou com tutu de bailarina e catalogou entre as espécies de insectos
http://www.cocanha.com/frankenstoinos-e-afilhados-pos-modernos/
O "teísmo" da maçonaria inglesa era assim:
http://www.cocanha.com/pastiche-endemoninhado/
para Marco Túlio Cícero
a história era
Testis temporum, vita memoriae, lux veritatis, magistra vitae, nuntia vetustatis
história era para:
Cícero
Historias scribenti mentiri turpe est.
Estrabão
Historiae finis est veritas, nec ostentationis sed fidei, veritatique historia componitur.
Ergo historia non debet egredi veritatem, et honeste factis veritas sufficit
Como é que se distingue das versões engagées?
":OP
“Diga-me uma coisa, se souber, porque é que este tipo de artigo só chega aos blogues e nunca às revistas científicas com peer review?” [joserui]
A pergunta é dirigida ao Floribundus mas, como sou um dos que habitualmente brica com as aldrabices dos ecologistas e também sou “cientóino” (como diria a Zazie) acho que devo responder. O texto (no 4.ª República) tem, no meu entendimento, dois erros, mas deixemo-los por agora.
Artigos científicos (não é o caso) contrários às principais aldrabices da moda (nomeadamente, na Química, o “aquecimento global” antropogénico e “buraco do ozono” antropogénico) são difíceis de publicar. Primeiro, porque não são muitos; os cientistas vivem do dinheiro disponível para investigação e esse está (quase) todo do lado do lobby ecologista. Segundo, porque o peer review das principais revistas científicas é executado por um pequeno grupo que filtra os artigos, não pela qualidade dos mesmos mas por propagarem ou não as ideias (politicamente) correctas. Isto ficou bastante óbvio (para o público) quando em Novembro de 2009 um hacker atacou o servidor de e-mail da Universidade de East Anglia e publicou centenas de mensagens que clarificavam as aldrabices praticadas pelos principais apoiantes da teoria do "aquecimento global" antropogénico.
“qual é a razão do cavalo de batalha, se ninguém que eu conheça mudou os hábitos” [joserui]
Há várias: Industrias ligadas às (ineficientes e caras) energias renováveis (sobretudo chineses e alemães); Indústria mineira (milhões de toneladas de aço e alumínio (entre outros metais raros) para os aerogeradores; Ecologistas justificando os subsídios, donativos, descontos em impostos e em busca de mais mediatismo; Cientistas mais interessados em dinheiro que em Ciência; Revistas e jornais que lucram muito mais com o sensacionalismo…
Mesmo que as pessoas mudassem os hábitos o resultado seria nulo. Mais de 95% do CO2 existente na atmosfera é lá colocado pela natureza (por ordem decrescente: mar, vulcões, incêndios naturais, florestas (no período nocturno) e pântanos). Dos menos de 5% antropogénicos, a quase totalidade deve-se à indústria, aos transportes (camiões, barcos e aviões), à agricultura (queimadas) e agro-pecuária. Pelo que, o cidadão comum é irrelevante.
“E outra coisa: a atmosfera atingiu as 400ppm de CO2 há um ano e desde aí não tem parado de aumentar, praticamente nenhuma espécie incluindo nós viveu sob estas condições (temos que recuar 3 milhões de anos para tanto CO2 na atmosfera).” [joserui]
Esta afirmação, sendo muito usual (sobretudo entre os não-crentes) não é um dado adquirido, mesmo a curto prazo.
1- O CO2 é medido, oficialmente, num único sítio, Mauna Loa, junto ao maior vulcão activo do mundo. Quem o mede afirma que desconta aos valores lidos a influência do vulcão, mas a quantidade colossal de CO2 expelida pelo vulcão não é constante, pelo que, não há garantia de estes valores serem reais.
2- Parte-se do pressuposto que os valores ali lidos (Mauna Loa) são iguais em todo o planeta, porque a circulação atmosférica se encarrega de o distribuir de forma homogénea, mas sendo o CO2 quase 50% mais pesado que o ar, tal afirmação não parece credível, até porque os valores variam significativamente do dia (com fotossíntese) para a noite (sem fotossíntese) e entre trópicos (mar quente liberta CO2) para as altas latitudes (mar frio dissolve CO2).
3- O observatório de Mauna Loa existe desde os anos 60 do século XX. Entre 1812 e 1961 foram feitas medições de CO2 na atmosfera em 43 locais diferentes do planeta e com os dados foi construído este gráfico [http://2.bp.blogspot.com/_-OEVVthn0Ws/SKtmbywN_AI/AAAAAAAAAN0/7ttUVikj9RE/s400/CO2Real.jpg] que mostra que por volta de 1940 os valores eram superiores a 400 ppm e que entre 1810 e 1830 foram ainda maiores.
A longo prazo, há quem afirme que há 600 milhões de anos (período Câmbrico) o CO2 era de 7000 ppm (17 vezes superior ao actual). [http://www.mitosyfraudes.org/images-14/xescala-geologica-2.jpg.pagespeed.ic.feQkp8VazZ.jpg] Pessoalmente não subscrevo esta teoria, mas há mil e cem anos atrás, quando os vikings descobriram a Gronelândia, as temperaturas deveriam ser, no local, pelo menos 10 graus Celsius superiores às actuais (pois a ilha estava, pelo menos próximo da costa, coberta de verdura) e, portanto, os níveis de CO2 deviam ser bem mais elevados que os actuais.
“Estes institutos publicam mentiras tão grotescas que só podem ser destinadas a uma faixa da população americana extremamente iletrada.” [joserui]
As mentiras grotescas vêm de todos os lados. Devem-se a dois factores: falta de conhecimentos na matéria e facilidade em vender o sensacionalismo.
“O Homem é deus e a Natureza existe para o servir” [Zazie]
Também há quem afirme que a versão ecologista é a de que “a Natureza é deus e o homem pode contempla-la mas deve-se comportar como servo dela.”
Este denunciou-se logo na parte em que o dinheiro está todo do lado do lobby ecologista… Hehehe.
Exxon, Shell, irmãos Koch, todas indústrias altamente poluentes por detrás desses think tanks inacreditáveis, todos pobrezinhos e bons rapazes. Realmente é como diz a Zazie, isto é um pancada e não há nada a fazer. Celebre-se o CO2, esse "grande fertilizante atmosférico"… também é o que merecem respirar, na China e cá.
O resto é inacreditável… a preocupaçao com indústrias de renováveis Alemãs e chinesas, porque coitadinhos até não têm outras… o CO2 é só medido num sítio… há 600 milhões de anos havia mais… a irrelevância do cidadão comum (um dado que convém aos think tanks, devem ter sido eles que inventaram, não vá a democracia funcionar para o lado errado)… e o buraco de ozono (uma guerra de fabricantes de frigoríficos segundo o Mitos Climáticos, estes tipos têm todos a mesma pancada)… os e-mails (note o padrão Zazie), assunto requentado alvo de 8 (oito) comissões de inquérito que não encontraram irregularidades nem conduta imprópria. -- JRF
E vou informá-lo de mais uma coisa: os artigos não são publicados porque não se sustentam. Quando o são, são-no em publicações off-topic que regularmente têm vindo a público retratar-se e os seus editores demitir-se.
Mesmo assim, contam-se por um dedo de uma mão os publicados no último ano. Só uma pessoa delirante pode dizer que o dinheiro está do lado do lobby ecologista. Que a indústria de pretróleo, carvão e poluente em geral (onde estão as empresas e pessoas mais ricas do planeta, nem me acredito que ainda estou a discutir esta anormalidade), que financia toda a desinformação que circula e que é mais uma vez aqui papagueada, não tem dinheiro para financiar estudos científicos dignos desse nome, com os meios dos outros e que conduzam a resultados.
As mentiras grotescas vêm de todos os lados, é mais uma tentativa grotesca de tornar igual aquilo que é diferente. No fundo esta maltosa é toda socialista a um nível profundo. Tanto vale o trabalho de quatro décadas de um cientista, como uma bocas escritas num blogue. -- JRF
A ciência de facto não é democrática e bastava um que provasse que de facto não é assim… mas esse teria de ser o Einstein… ora o Einstein dos auto-proclamados cépticos ainda está para aparecer. Para já têm de se contentar com Milloy, Spencer, Palin, Limbaugh, pessoas muito pouco recomendáveis. E nisso o padrão também é evidente. -- JRF
Qual é a fonte desse gráfico do CO2? Nem nos sites de pseudo-ciência mais delirantes o encontro. Nos de ciência encontro este assim. Que serve três propósitos: desmentir essa enormidade que o CO2 é medido apenas em Mauna Loa; desmentir esse gráfico que não se entende de onde apareceu; e principalmente para uma vez mais demonstrar o alarme na população… de tão alarmada, não pára de mandar esse fantástico fertilizante para a atmosfera em quantidades cada vez maiores. Insisto: porquê o cavalo de batalha? -- JRF
JRF, não substime o poder que há em suprimir certas coisas. Sobre isso de aquecimentos globais não sei nada. Já sobre história... não há ciência com peer review que valha.
Poe exemplo, quanto tempo se demora a cremar um corpo com a mais avançada tecnologia de ponta existente hoje em dia? Uma pergunta simples, objectiva e cientificamente "respondível". A resposta tem mais implicações do que parece à primeira vista...
De qualquer maneira, acho que essa questão reflecte bem a popularização - no pior sentido, logo, democratização - de tudo e mais alguma coisa. Dantes eram assuntos para os sábios. Hoje somos todos sábios, à boa maneira democrática... Sábios maniqueístas com clube.
Em vez de se discutirem os efeitos - todos os efeitos - da acção humana no planeta, concentrou-se a discussão numa questão. Em vez de se alertar para o facto de não ser a Natureza, mas o Homem, que está em perigo; fala-se na ingenuidade de "salvar o planeta". Como se um gigantesco calhau a orbitar o Sol há milhões de anos necessitasse de, ou pudesse, ser salvo por alguém. Nem a Natureza, como Vida, necessita de ser salva, por não está em perigo. Dificilmente o Homem poderá criar condições mais agrestes do que as que há em certos sítios do planeta, por exemplo as condutas de escape de magma no fundo do oceano, e mesmo aí há Vida. O que não há são pessoas...
O que está em perigo é o nosso habitat. O conjunto de condições naturais que nos permitem e facilitam a vida e sem as quais esta nos será muito mais difícil.
Curiosamente, esta questão e a da cremação dos corpos têm mais que ver uma com a outra do que se possa pensar...
Exactamente- fala-se em salvar o planeta e nao o Homem como se uma coisa e doutra fossem distintas.
Quanto aos efeitos, basta pensar de forma básica- se em pequena escala sabemos que são prejudiciais, em gigantesca porque é que não haviam de ser.
Quanto a Deus- faz todo o sentido porque de outro modo o materialismo só encontra propriedade, donos de propriedade e valor comercial para as coisas.
O planeta è Criação- essa não é propriedade que se vá aferir em euros ou dólares.
De todo o modo, não entendo estas dicotomias e guerrinhas partidárias.
Não é apenas o problema do CO2 é toda a merda que se podia evitar e estraga rios, atmosfera, tudo o que é o local onde vivemos.
Só tenho pó aos cientóinos quando depois argumentam que até os dinos já viveram assim e que com os milhões todos de anos que a terra tem não há crise- podem vir novas espécies.
Éles colocam-se ao nível da civilização trilobite. A humana é apenas mais uma. Venha outra.
Para um ateu isto não foi criado para nada.
Calhou de aparecer o ser humano e esse ter o seu habitat.
Calhou. Podia não ter calhado. Portanto é assim- os biliões do universo servem sempre para tudo e o seu contrário.
Eu acho que não calhou- por isso temos uma obrigação com Quem Criou.
Mas este não é o local para se falar disto.
Deixemos lá o estaminé do José para o que importa.
Voltando à última nota do post do José (não sei se repararam)
José, publique mesmo em livro porque, não faltará muito para este blogue ser usado para venderem a banha da cobra deles.
E isso chateia.
Já não é o primeiro que se nota de caras que veio cá buscar um recorte de jornal para depois incluir em livro.
Se fosse a sim colcoava uam treta de marca de água em cima, só para chatear.
Sempre tinham o trabalho de tentar limpar em fotoshop quando roubam.
A si.
José
'naquele tempo' havia teorias
hoje só há dogmas
'é assim porque sim'
oiço a cantilena pela enésima (n+ésima) vez levantada à impotência
se fosse governante decretava
proibido respirar
deixem-me rir enquanto o riso não paga imposto
boaventurados ....
Por isso é que lhes chamo os porcalhões bling-bling.
Ouvem cantilenas mas não têm olfacto.
Nem olfato, nem paladar nem sequer sentido de higiene.
Um porcalhão bling-bling come comida plástica completamente marada e, se for preciso, até nada num rio completamente poluído na maior.
As doenças também não interessam, é assim, são naturais e é da maneira que se desconta menos para a Segurança.
Um porcalhão bling-bling é um burgêsso.
As fezadas repetem-se e comunas e neotontos são duas faces da mesma moeda gerada pelas luzes.
Quando foi do acidente de Chernobyl o PCP de cá até organizou uma excursão para os camaradas irem lá verificar como a radioactividade comuna é amiga do povo e faz bem à saúde.
À entrada até apitavam nos detectores. Mas, que nada, é radioactividade comunista, só pode ser alarmismo da reacção.
Por acaso, penso que esta questão da ecologia até é um exemplo revelador e pode relacionar-se:
Ando a ler uma obra de um personagem curiosíssimo: Ezra Pound. Um americano que viveu na Itália fascista. Não sei se era ele próprio - se se considerava - fascista, mas é bastante possível. Escreveu uma obra poética chamada "Cantos" e é, pelos vistos, considerado um dos maiores poetas do séc. XX. Depois da guerra esteve internado compulsivamente em vários Rilhafoles americanos.
Mas a obra que estou a ler não é poética e chama-se "O Trabalho e a Usura". É uma compilação de panfletos que o dito publicou na tal Itália fascista.
Revolve principalmente, como indica o título, em torno da usurocracia, como ele lhe chama, e a constante luta que ela travou (e trava) para estabelecer e conservar principalmente o monopólio da moeda.
É uma questão já interessante, se considerarmos que a tal usurocracia foi - e continua a ser - quem financiou todo o espectro de movimentos políticos comummente designados "esquerda", desde o liberalismo ao bolchevismo.
Mas mais interessante se torna se virmos essa tal "esquerda" como a aplicação da mesma estratégia - e até da mesma táctica - usada para controlar e monopolizar a moeda, à política, à sociedade e à cultura. A esquerda seria, assim, a monopolização da oposição.
O que está perfeitamente em sintonia com o que observamos ainda hoje em dia: a esquerda pretende e obra sempre no sentido de obter o exclusivo monopólio da oposição. O caso da ecologia é um, entre muitos. :)
Ao monopolizar a oposição, tal como quem monopoliza a moeda, obtém-se o poder de criar escassez e dívida. Escassez podê-mo-la nós constatar por, apesar de "tanta" oposição, as coisas estarem essencialmente na mesma: os ricos ficam mais ricos, e os pobres mais pobres.
Dívida também na vemos na atitude e no discurso que tanto nos matraqueiam que devemos à esquerda toda a sorte de coisas maravilhosas: todo um leque de liberdades mais ou menos livres, melhoria das condições de trabalho, melhoria dos salários, etc, etc e, talvez, um dia, também a "saúde do planeta"... Claro está, que a justiça e validade de tal dívida dispensa demonstração ou prova: não nos cabe indagar, cabe-nos pagar. E cobradores não faltam...
Faz lembrar, pelo menos a mim, a grande revelação do 1984 do Orwell: o Goldstein - a oposição, a resistência - não era outro senão o próprio Big Brother...
Eu gosto muito do Ezra Pound e até na blogo já fui chamada de nazi (Pelo psico Filipe Nunes Vicente).
Mas, para o caso, o Ezra Pound até diz coisas erradas nessa maravilha dos Cantos.
Todas as obras do renascimento italiano que ele enumera foram feitas com usura.
Agora a pancada internacionalista, sim. A batalha do plano Quinquenal é idêntica à defesa do "pugresso a qualquer custo" das Dinastias Pechinchas.
Quanto a quem alinha numa coisa óbvia sou mesmo muito básica.
Se alguém perguntar, numa paragem de autocarro, se é ali que passa o 727 e até for e se um maluquinho o confirmar, eu não me sinto na obrigação de dizer que não, pelo simples facto de até o maluquinho saber.
Eu penso que a grande questão dele, não é o cobrarem-se juros em si, mas antes - facto plenamente demonstrado hoje - o existirem interesses que procuram obter para si esse imenso, quase inconcebível poder exclusivo; que depois usam e de que abusam em proveito próprio.
Por outras palavras, nas dele e parafraseando alguém que já não me lembra: o Estado pode emprestar. Não para lucrar, mas para fomentar as actividades económicas (das quais, obviamente, lucrará muito mais em todos os sentidos).
De qualquer maneira, a forma como ele trata a monopolização da moeda é muito interessante aplicada ao fenómeno esquerdista, penso eu, que agora pensei nisso... eheheh
E é interessante porque revelador daquilo que eu acho que é o fenómeno esquerdista desde a génese: uma forma de oposição controlada, incentivado, desenvolvido e financiado por aqueles a quem a tal esquerda, aparentemente, se opõe; mas que nunca, de facto, beliscou; e de cujo meio vêm, tipicamente, os líderes dessa mesma esquerda, quais rebeldes samaritanos: os verdadeiros monopolistas da oposição.
Joserui
Constato que não está interessado em discutir o assunto porque, apesar de não fazer ideia do que diz, tem sobre o tema ideias feitas e quando assim é, nada a fazer. Para mais, as questões que colocou nem sequer me eram dirigidas, tomei a liberdade de responder porque é um assunto que abordo frequentemente nas aulas, sobretudo desde que os manuais escolares (os de Físico-Química incluídos, pasme-se) passaram a estar infestados com estas aberrações pseudocientíficas.
Gostava de responder a uma série colossal de disparates que escreveu nestes seus comentários, não ao joserui, que, como disse, não está interessado (para si, conversa de cientista corrupto é dogma, explicação racional de cientista honesto é conversa de think tank) mas para aqueles que gostam dos textos esclarecidos do José e que não merecem vir aqui e ser enganados pela verborreia ecologista da moda (mesmo que em comentários). Mas as questões iniciais eram suas e o joserui perdeu o direito às respostas. Se alguém estiver interessado no tema, e o José não se opuser, que coloque as questões que entender que eu terei gosto em responder (quando puder, independentemente de ideologias ou subsídios).
Para o joserui, e para terminar, apenas um esclarecimento, o autor do blogue Mitos Climáticos (que julgo que não consultou) Rui Gonçalo Moura, Engenheiro Electrotécnico pelo Instituto Superior Técnico (o melhor aluno do seu curso e um dos mais brilhantes professores daquela instituição), que não conheci pessoalmente (que já não tive o prazer de conhecer pessoalmente, apesar de ter sido aluno daquela instituição) mas que sempre se revelou cordial e extremamente educado nos e-mails que trocámos (mesmo quando discordava dele, porque ele achava que o CO2 é um gás com "efeito de estufa") deixou de estar fisicamente connosco desde o dia 27 de Junho de 2010, pelo que, infelizmente não pode responder à sua provocação – “ Mitos Climáticos, estes tipos têm todos a mesma pancada”. Respeitemos...
Por mim, estejam à vontade. Nestes assuntos não meto prego nem estopa porque nada sei a não ser que há uma discussão que também se tornou ideológica desde que o Al Gore perder a corrida para a presidência há uns anos.
Uma das coisas mais interessantes nesta matéria aconteceu na Roménia nos anos setenta: poluição incrível e entendida como aceitável pelos comunistas.
"chuva civil não molha militares" era um ditado antigo que nesse caso se transformava em "poluição socialista não prejudica a saúde do povo".
Caro Apache, ou devo chamar-lhe senhor engenheiro? Senhor engenheiro Apache? Não respondeu a pergunta nenhuma, designadamente às principais: porque não se vêem publicadas as suas teorias? Porquê o cavalo de batalha? O que fez foi derramar aqui a cartilha, mais os 600 milhões de anos que até revelam uma certa inconsciência mais que ecológica. Se recuasse mais um bocadinho era capaz de ir ter ao bi bang… Deve pensar que está a falar para os seus alunos. -- JRF
Quanto ao gostar dos textos esclarecidos do José, a sua conclusão devia ser que nem toda a direita é bronca. Aliás, o senhor revela um tique comunista aqui já várias vezes denunciado pelo José: apanhado com o pé na poça, devolve a acusação. Que conversa da treta é essa de *eu* acreditar? No último ano 2258 papers publicados de 9136 autores, um nega o aquecimento global de origem antropogénica. Um. Portanto, quer que acredite em quê, em si? Já leu o que o José pensa de grandes teorias da conspiração e das explicações mais simples? A sua conclusão é que são todos corruptos? Mas, surpresa!, os think thanks, as petrolíferas, não são. Amazing. -- JRF
Deixei um link no Quarta República sobre a produção científica sobre o assunto. Os seus links são os do costume… o Watts? Again? E o Roy Spencer não linka? Esse nem na teoria da evolução acredita. E links para a ciência há? A minha esperança é que os alunos sejam mais espertos que o professor, como muitas vezes acontece.
Quanto à moda ecológica, basta consultar o gráfica da evolução de CO2 na atmosfera. Fica tudo dito para qyem tiver dois dedos de testa. Agora, se quer continuar lâmpadas incandescentes porque são de direita e o progresso em vez de leds que são de esquerda e anti-sociais, à vontade. -- JRF
Por fim o engenheiro Moura. Escrevi o que escrevi quando era vivo e não vou ser hipócrita por ele ter falecido.
O blogue dele está carregado de erros e informação desactualizada, mas o trabalho está feito: continua a ser linkado pela blogo como se de ciência se tratasse.
Não sei quais eram as suas motivações, mas o ozono e os 116 "proeminentes cientistas" (de um anúncio pago pelo CATO) desacreditou-o completamente.
Mas pelo que entendo, ele até era um moderado… no seu caso até se tem de discutir se o CO2 é um gás com efeito de estufa… está certo. Passe bem. Faça de conta que eu não disse nada! -- JRF
Joserui, não lhe respondi por várias razões:
É um crente com dogmas sobre o tema e não se discute fé, só Ciência;
Escreve uma tal quantidade disparates (na perspectiva da Ciência) que eu precisaria de muito tempo para os rebater, e de nada adiantava porque não está receptivo a qualquer raciocínio lógico;
Mistura temas variados sem qualquer relação entre eles, por exemplo a poluição (grave em alguns países do terceiro mundo e noutros em vias de desenvolvimento (por exemplo a China) que quase não dispõem de normas de protecção ambiental) com aquecimento global (que na versão do IPCC (organismo político e não científico) se deve essencialmente ao CO2 que não é um poluente;
Desconversa amiúde, como forma de fugir a um debate que não reconhece não querer nem ser capaz de manter, por exemplo, acha que todos os que não repetem a sua cassete têm uma grande pancada e faz teorias da conspiração (no meu caso ainda acresce o facto de ser comunista… eh, eh, grande argumento). É curioso o facto de considerar “teoria da conspiração” a contestação de uma teoria que por não ter fundamento na realidade observável poderia ser considerada conspiratória.
Alguns exemplos do que afirmo:
“Caro Apache, ou devo chamar-lhe senhor engenheiro?”
Isto interessa para a discussão em causa? Pedi algum tratamento especial? Não ser ofendido é suficiente.
“Os seus links são os do costume… o Watts?”
Refere-se ao link deixado no “4.ª República” com os espectros de absorção da água e do CO2? Mas qualquer artigo científico, neste caso apenas um gráfico, se publicado no “Watts up with that” deixa de ser científico? Encontra gráficos daqueles em centenas de sites e centenas de artigos científicos mas não valem porque estão pulicados no “Watts”? Se o “Watts” publicar um texto a dizer que a água a 20 ºC e à pressão normal é líquida, apesar de milhões de pessoas o constatarem, o joseriu via dizer que é mentira porque foi publicado no “Watts”? E o conspirador sou eu? Aquele gráfico não suporta nenhuma teoria, é factual. Se existissem gases com “efeito de estufa” (tal como o IPCC define o efeito”), o único a ter em conta seria o vapor de água, tal é a diferença que faz para todos os outros [foi isto que escrevi no “4.ª República” como comentário de reforço ao texto (demasiado moderado) do Professor Jorge Pacheco de Oliveira].
“E o Roy Spencer não linka?”
Mas não é o joserui que gosta de citações e links? Quando tenho necessidade de mostrar uma imagem “linko” o primeiro site onde a encontro. (Há boas hipóteses de serem sites de cépticos? Há! Só nos Estados Unidos, licenciados em Ciências são mais de 30 mil. E nos outros sites é difícil encontrar gráficos "inconvenientes". A realidade é incompatível com certas teorias.
“Esse nem na teoria da evolução acredita”
E o que é que isso interessa quando o assunto é “aquecimento global antropogénico”?
E quer saber mais, eu também não, nem sequer na teoria do Big Bang, e depois? Vai mandar-me para algum Gulag para conspiradores? Sabe o que são teorias? Hipóteses. Sabe o que se faz em Ciências? Tentar mostrar que as hipóteses estão erradas.
“Agora, se quer continuar lâmpadas incandescentes porque são de direita e o progresso em vez de leds que são de esquerda e anti-sociais, à vontade.”
De facto, gosto mais de lâmpadas incandescentes e menos de fluorescentes compactas (vulgo economizadoras) porque as primeiras (por emitirem uma luz mais próxima da do Sol) são menos prejudiciais à saúde. [http://clima-virtual-vs-real.blogspot.pt/2010/12/lampadas-economizadoras-computadores-e.html].
P.S. Não consulte o blogue “linkado” porque é de outro conspirador que contesta o aquecimento global antropogénico (e o pico petrolífero, como eu) também professor e russo, logo, comunista.
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