Depois da linguagem que em Portugal se usou durante décadas, subitamente, em 1974 surgiu outra, com termos novos e referências espúrias a factos passados com ressonâncias diferentes das habituais.
Em Portugal, na segunda metade de 1974 surgiu uma novilíngua que ainda hoje se usa e teve mais impacto do que qualquer acordo ortográfico marado.
Este artigo no jornal República de 13 de Janeiro de 1975, dirigido pelo maçónico anti-clerical por excelência, Raul Rego (veio de Trás-os-Montes para seminarista em Viana do Castelo, durante doze anos, no Espírito Santo, tendo concluido o curso de Teologia, nos anos 20-30 ) mostra o que mudou na linguagem que passou a ser de uso corrente em todos os jornais, até hoje.
Há uma palavra mágica, como todas as que abrem universos novos de significado: fascismo. Ei-la em todo o esplendor do lixo ideológico mais serôdio e da estupidez mais sonante: