sábado, novembro 14, 2020

Chega de A. Ventura

 Nos jornais de hoje há uma cornucópia de artigos sobre André Ventura e o Chega. A questão magna é simples: vem aí o fascismo, com A. Ventura! 


Vejamos então como se posicionam os peões de brega na discussão sobre a natureza política do Chega de A. Ventura.

Público de hoje ( com uma melhoria gráfica assinalável e positiva). Primeiro António Barreto o antigo comunista que renegou a ideologia que nunca teve quando em Genebra se apercebeu do que se passava em Praga, em 1968. Virou socialista, "democrático" e portanto antifassista de gema, como todos os desse grupo. Não admira por isso o preconceito, apesar de ter combatido efectivamente o PCP como se fosse fassista. Aliás foi apodado disso, nessa altura: 


Depois outro extremista que nunca abandonou psicologicamente tais estremas. Continua na mesma, aliado objectivo da extrema-esquerda: 

Depois destas figuras, no Sol de hoje há as figurinhas, como este ignorante que sabe de tudo, principalmente futebol falado:


Estas figuras da cera antifassista não compreendem André Ventura e muito menos o Chega. Por isso, para eles, Chega de A. Ventura é uma imposição e não aceitam menos que isso. 

Por outro lado, o Sol de hoje tem uma entrevista com Jaime Nogueira Pinto que fala principalmente de Champalimaud. Como lhe perguntaram coisas sobre o Chega disse assim:



Para além de Jaime Nogueira Pinto também o sinólogo de serviço, ao lado, mostra bem por que razão os antifassistas não percebem o fenómeno de A.Ventura que é o Chega. 


Este A.Ventura também não é muito bem percebido pelo cronista do Observador, Alberto Gonçalves. Tirando-lhe o Passos não fica ninguém que se aproveite, pelos vistos...







Perante este panorama em que o fenómeno do aparecimento do Chega se transformou já numa ameaça à própria democracia, de modo nunca visto nas últimas décadas ( nem sequer no tempo da AD, de 1979 foi assim...e basta consultar os jornais da época que tenho por aqui publicado) parece que a questão principal é esta que a historiadora Fátima Bonifácio coloca no Público de hoje: a democracia não é o que parece. De facto, parece mesmo que nem é democracia, neste caso. E se não é, para quê andar a lutar por esta "democracia" em que o povo manda nada, tirando os dias de eleições em que se escolhem por vezes bandalhos para governar? 
Essa é a questão!


Entretanto, para se poder alcançar melhor o ponto de vista de algumas posições política que nem sequer se reclamam de esquerda, vale a pena ler, no mesmo Sol de hoje o que dizem dois elementos de uma social democracia liberalizada e o que diz o próprio A. Ventura sobre este espectáculo algo surrealista e que vai durar uns tempos, alimentado pela comunicação social infecta e que agora sai das locas.
O gajo deve estar abananado...e não será para menos. 
 

A manipulação da ignorância já vai nisto, como mostra um "cartoon" no CM de hoje, Domingo. Além da mediocridade estética avulta a mensagem...de Gargalo. A lente é do fundo da garrafa.



Sem comentários:

O Público activista e relapso