terça-feira, novembro 17, 2020

Doutoramentos a pataco

 Notícia do Público de hoje. O jornal omite completamente qualquer referência à entrevista televisiva de A. Ventura ontem ao canal onde o jornalista M.Sousa Tavares tem espaço aberto para dizer asneiras. 

A censura do Público é tão notória como a que existia antes de 25 de Abril em não se escrever ou mencionar temas que incomodavam particularmente o regime e segundo os critérios de uma comissão arbitrária. 


Quanto ao doutoramento no ISCTE de alguns notáveis do esquerdismo militante, por causa da honorabilidade profissional, mais palavras para quê? Vindo tais distinções da madrassa-mor de tal esquerdismo a admiração seria o esquecimento. 

Quanto aos destinatários da honra, enfim, basta ver, olhar para o que representam, o que fazem e quem são.

Um deles foi chumbado em modo vergonhoso numa recondução num cargo de prebenda. 

Outro é um arquitecto esquecido, pai de um político agora lembrado. 

Finalmente o que resta é o resquício de um Emídio Guerreiro em edição de bolso mas com capa encadernada. 

É o que há, no ISCTE.

Sem comentários:

O Público activista e relapso