Hoje o Expresso caprichou e a revista traz duas ou três coisas de jeito. Além de um pequeno ensaio de Henrique Raposo sobre " a direita" que não me apetece muito ler até ao fim, aparece uma entrevista a Miguel Esteves Cardoso, aliás o motivo principal para comprar o jornal, hoje.
A foto diz tudo sobre a entrevista: a cor canela e framboesa junta-se para mostrar um estilo fresco mas já gorduroso e até sebento sobre coisas que não se comunicam por palavras e que o fulano insiste em explicar. Não vale a pena ler muito mais que isto da meia dúzia de páginas impressas:
A primeira página dá-nos uma imagem de um confinado que nem vê as filhas há mais de seis meses, por causa da "pandemia". Enfim, era escusado.
A segunda mostra que o entrevistado gosta de ler tudo e de aprender o mais possível sobre tudo, tendo capacidade para tal, segundo se depreende das notas que tirou em sociologia. Resta saber para quê e que fruto se gerou dessa erudição de 20 valores.
De resto, quanto a MEC de há muito que a única coisa que interessa ler são os artigos sobre culinária, alimentos e bebidas. São bem escritos e é o melhor que se pode ter daquela combinação de canela e framboesa.
São os melhores frutos que este MEC pode ainda dar.
Para se notar a diferença e a irrisão de MEC quando se espraia por assuntos outros, basta ler este artigo mal escrito, em estilo sincopado, da actual procuradora-geral no STJ, Maria José Morgado, a passionária que em tempos que já lá vão fez greve de fome por causa de ideias políticas. Esquerdistas, radicais e criminosas.
Agora, definitivamente ao ler isto, deve entender-se que mudou e muito. Vai ao "fitness", está-se nas tintas para o confinamento mental sobre a "pandemia" e vê as netas quando quer. Até já reparei na tv que alisou a pele da cara, num rejuvenescimento muito, muito burguês. Enfim, mudou.
Porém, vale muito mais esta "postura" do que a daquele meco. Muito mais. Chapeau, MJM!
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