No Sol de hoje, Eduardo Catroga, um "gestor" de bens alheios, tenta explicar razões que o levam a afirmar que " algo está errado para não nos termos aproximado do nível de vida dos países mais desenvolvidos".
Em quatro páginas diz isto sobre as sucessivas bancarrotas do país: a primeira, em 1977/78 foi devida a "erros na política económica, foi um problema de falta de divisas". Não explica como nem porquê. A segunda, em 1983/84 foi por causa da crise financeira e social e falta de clarificação do modelo económico. Não explica como nem porquê. A terceira, em 2011/14, mesmo tão perto de nós também não merece explicações. A quarta previa-se para o corrente ano...e explicações esperam-se igualmente.
Catroga é especialista neste discurso de diz que diz nada de especial metendo umas buchas pelo meio como a referência ao ensino técnico-profissional que foi abandonado, à tal clarificação de modelo económico e à exiguidade da progressão do PIB.
Porque é que Catroga não resume tudo isso à evidência ululante que é a de ter sido sempre a esquerda política e ideológica a marcar o ritmo da vida económica no país desde pelo menos Agosto de 1974?
Porque é que Catroga não faz isso? Acho que há um motivo de peso: Precisa dessa esquerda para viver (bem). Aliás como muitos. E por isso não vai cuspir na sopa.
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