Nestes dias de (diz-se) crise, e em que nunca como hoje um Governo conjugou tantas vezes o verbo diminuir (diminuir o Rendimento Mínimo, diminuir o subsídio desemprego, diminuir o Complemento Solidário para Idosos, diminuir os apoios aos deficientes, diminuir as pensões, diminuir os salários, diminuir as deduções com a saúde e educação...), é reconfortante saber que alguma coisa cresce, e não apenas a revolta e os lucros da banca e das "empresas do regime".
Congratulemo-nos, pois, por os gestores da PT terem, em 2009, recebido 7 milhões em salários e "prémios" e por, desses 7 milhões, 1,533 terem cabido ao meritório "boy" Rui Pedro Soares (que bem os mereceu pelo esforço com que se terá dedicado a levar a TVI ao bom caminho). E por também a REN ter contemplado outro dos arguidos da "Face oculta", José Penedos, com 243 750 euros de "bónus", mais um salário de quase 27 mil euros por mês, o que dá qualquer coisa como meio milhão e picos. Com efeito, como profetizou há meio século Cesariny, "afinal o que importa não é haver gente com fome/porque assim como assim ainda há muita gente que come". http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina
A intervenção do ministro da economia com a promessa de criação de muitos milhares de empregos à custa das energias é um insulto e uma vigarice que dentro de meia dúzia de anos se provará na prática. Esta teoria esconde, para além dos números inflacionados, que para se criarem alguns empregos outros morrerão para dar lugar à transformação. Novamente, o partido socialista está a fazer o que fez com as SCUT. Anuncia estradas gratuitas, engenhrias financeiras miraculosas, ganha votos à custa disso e mais tarde diz e faz exactamente o contrário. Isto levantaria grandes discussões sobre legalidade, ética e comportamentos fraudulentos, se o país não se tivesse já habituado a aceitar como referência o que de pior temos cá dentro. Mas esperemos, proque a seguir à formada de José Sócrates virá outra, de centenas de milhares que se inspirarão nestas pessoas e nestes comportamentos para fazerem exactamente a mesma coisa e levarem o país a um grau de miséria ética e económica ainda mais profundos.
5 comentários:
Acho que o apresentador vai ser um leitor do caderno Emprego distribuído pelo Expresso
ahahahahahahahah!
AS TROCASTES BALDROCAS DO MAIOR TROCA TINTAS NACIONAL.ONDE JÁ OUVI FALAR EM 1500OO,AGORA 130000,NOVOS EMPREGOS CRIADOS?
Fome & fartura
Nestes dias de (diz-se) crise, e em que nunca como hoje um Governo conjugou tantas vezes o verbo diminuir (diminuir o Rendimento Mínimo, diminuir o subsídio desemprego, diminuir o Complemento Solidário para Idosos, diminuir os apoios aos deficientes, diminuir as pensões, diminuir os salários, diminuir as deduções com a saúde e educação...), é reconfortante saber que alguma coisa cresce, e não apenas a revolta e os lucros da banca e das "empresas do regime".
Congratulemo-nos, pois, por os gestores da PT terem, em 2009, recebido 7 milhões em salários e "prémios" e por, desses 7 milhões, 1,533 terem cabido ao meritório "boy" Rui Pedro Soares (que bem os mereceu pelo esforço com que se terá dedicado a levar a TVI ao bom caminho). E por também a REN ter contemplado outro dos arguidos da "Face oculta", José Penedos, com 243 750 euros de "bónus", mais um salário de quase 27 mil euros por mês, o que dá qualquer coisa como meio milhão e picos. Com efeito, como profetizou há meio século Cesariny, "afinal o que importa não é haver gente com fome/porque assim como assim ainda há muita gente que come".
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina
A intervenção do ministro da economia com a promessa de criação de muitos milhares de empregos à custa das energias é um insulto e uma vigarice que dentro de meia dúzia de anos se provará na prática. Esta teoria esconde, para além dos números inflacionados, que para se criarem alguns empregos outros morrerão para dar lugar à transformação. Novamente, o partido socialista está a fazer o que fez com as SCUT. Anuncia estradas gratuitas, engenhrias financeiras miraculosas, ganha votos à custa disso e mais tarde diz e faz exactamente o contrário. Isto levantaria grandes discussões sobre legalidade, ética e comportamentos fraudulentos, se o país não se tivesse já habituado a aceitar como referência o que de pior temos cá dentro. Mas esperemos, proque a seguir à formada de José Sócrates virá outra, de centenas de milhares que se inspirarão nestas pessoas e nestes comportamentos para fazerem exactamente a mesma coisa e levarem o país a um grau de miséria ética e económica ainda mais profundos.
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