Primeiro número do Público. Clicar.
O Público faz hoje 20 anos. Para comemorar , o jornal publica um artigo do "chairman da Sonae", Belmiro de Azevedo. Diz que há vinte anos encontrava-se "desiludido" do seu jornal de sempre, o Primeiro de Janeiro e que tal sucedera por causa das "ligações partidárias, por maus jornalistas e pela perda de rentabilidade."
Hoje, o Público também desilude. Belmiro não diz isso, e até refere que "as características fundacionais- o rigor, a qualidade e a independência- continuam cada vez mais vivas".
Mas por mim, não é assim e digo aqui porque comprei o jornal desde o primeiro número. Hoje, o Público, desilude por causa do amorfismo, do jornalismo conformado e incaracterístico, pela ausência de repórteres de notícias polémicas e de retorno a algumas figuras de um passado não muito distante e que deveriam ter sido já arredadas do espaço público.
O Público desta nova directora, Bárbara Reis vale menos do que o Público de José Manuel Fernandes. E os sinais de retorno a esse passado recente são a garantia de um fracasso que se anuncia e prenuncia rapidamente.
Um jornal tem um ambiente e o ambiente actual do Público é menos sadio, menos inovador, menos relevante do que alguma vez foi.
O Público deixou de inovar, enquistou numa mentalidade deletéria que me lembra inapelavelmente um comentador que agora passa na SIC-Notícias, Delgado de seu apelido.
O Público perdeu uma certa alma e repesca actualmente, almas penadas que andam por aí, desde o tremor de 2003-4 e teimam em permanecer na ribalta, apesar da perversidade que tal representa.
Há qualquer coisa de lismento no Público de hoje que me afasta da leitura. Qualquer coisa ainda indefinida, mas que se nota já de modo sintomático.
Se o Público, -este Público-, desaparecer, não deixa saudade alguma.
Hoje, o Público também desilude. Belmiro não diz isso, e até refere que "as características fundacionais- o rigor, a qualidade e a independência- continuam cada vez mais vivas".
Mas por mim, não é assim e digo aqui porque comprei o jornal desde o primeiro número. Hoje, o Público, desilude por causa do amorfismo, do jornalismo conformado e incaracterístico, pela ausência de repórteres de notícias polémicas e de retorno a algumas figuras de um passado não muito distante e que deveriam ter sido já arredadas do espaço público.
O Público desta nova directora, Bárbara Reis vale menos do que o Público de José Manuel Fernandes. E os sinais de retorno a esse passado recente são a garantia de um fracasso que se anuncia e prenuncia rapidamente.
Um jornal tem um ambiente e o ambiente actual do Público é menos sadio, menos inovador, menos relevante do que alguma vez foi.
O Público deixou de inovar, enquistou numa mentalidade deletéria que me lembra inapelavelmente um comentador que agora passa na SIC-Notícias, Delgado de seu apelido.
O Público perdeu uma certa alma e repesca actualmente, almas penadas que andam por aí, desde o tremor de 2003-4 e teimam em permanecer na ribalta, apesar da perversidade que tal representa.
Há qualquer coisa de lismento no Público de hoje que me afasta da leitura. Qualquer coisa ainda indefinida, mas que se nota já de modo sintomático.
Se o Público, -este Público-, desaparecer, não deixa saudade alguma.
3 comentários:
DEIXE LÁ,O TEEN-AGER MÁRIO FALA ACERCA DO GLORIOSO FUTURO QUE O ESPERA.PENA PRATICAR O BULLYING.
Já para não falar do seu funcionamento junto dos assinantes.
Eu sou Assinante do público versão kindle, via Amazon, portanto. Gosto especialmente desta versão porque é barata, não tem publicidade, é só texto mesmo (o suminho) e recebo-o todos os dias de manhã bem cedo, após as 6:30 e não preciso andar com um computador às costas para lê-lo, como acontece na versão pdf normal, isto é, leio-a confortavelmente no meu kindle, que costumo trazer sempre debaixo do braço.
No fim de semana passado não recebi o nº de sábado 6 de Março. Mandei dois e-mails, em jeito de reclamação, um para a Amazon, outro para o departamento de assinaturas do Público.
Da Amazon responderam-me quase de imediato o que transcrevo a seguir:
"Hello from Amazon.com
I'm sorry to hear that the "PÚBLICO" issue for March 6, 2010 didn't deliver to your Kindle.
There was a delay in publishing the March 6, 2010 issue of "PÚBLICO". I've forwarded the details to the Kindle team, so that they will work with the publisher to resolve this issue and hope to have it corrected soon.
Once the issue is ready for delivery, you'll receive the same on your Kindle. I appreciate your patience and understanding.
Although, it certainly cannot compensate the inconvenience caused, I’ve applied a promotional credit in the amount of $2.00 to your account. When you make your next Kindle book purchase, any available promotional balance on your account will automatically apply to your order total. You’ll see the promotion amount applied in your Order Details once the purchase completes.
I will also followup the issue and will write back once the issue is resolved. If you still have any other concerns or need further assistance, you can also reach us via phone or e-mail through our Help pages here:
Thanks for your understanding.
Please note: this e-mail was sent from an address that cannot accept incoming e-mail.
To contact us about an unrelated issue, please visit the Help section of our web site.
Best regards,
Amazon.com
We're Building Earth's Most Customer-Centric Company"
Do Público, depois de também não ter recebido a edição de domingo, recebi hoje 9 de Março, a resposta que a seguir transcrevo:
"Caro leitor,
De acordo com o feedback recolhido a distribuição diária do jornal Público para Amazon Kindle encontra-se restabelecida, algo que pudemos já confirmar nos nossos terminais de teste. Pedimos que confirmem este facto e queiram aceitar novamente as nossas desculpas pelos percalços ocorridos nos últimos dias.
Cumprimentos,
Público-Comunicação Social, SA."
Há uma "diferençazinha" de profissionalismo e de consideração pelo cliente, entre as duas empresas não é verdade? No mínimo deveriam ter-me perguntado se estaria interessado em receber as duas edições que entretanto não me foram enviadas, mas nem isso...
José,
desculpe, mas tive que apagar o comentário porque tinha endereços que não deviam estar lá, mas que inadvertidamente ficaram.
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