A senhora Inês de Medeiros tem assento na Comissão de Ética do nosso Parlamento. Foi eleita deputada pelo PS e morava em Paris. Como tem lá casa e família, foi preciso arranjar ( é a palavra certa) uma lei especial para prover às suas necessidades pessoais de deslocação. Breve, pagamos-lhe as viagens de e para Paris, onde mora.
Não havia lei que prevesse a situação pessoal, única desta deputada, mas apesar disso e apesar de todos saberem que uma das regras fundamentais das leis é serem gerais e abstractas, aprovaram uma lei ad muliere, para lhe pagar os custos das viagens.
Isto, só isto, diz muito sobre a ética. Mas há mais. Nesta entrevista em video, a atitude, a pose e o que a mesma diz, chegariam para se demitir, sair da vida política e regressar lá de onde veio. E se isto não fosse suficiente, chegaria a triste figura que tem feito naquela comissão, nas audições a propósito dos media que o governo de José S. tentou controlar.
As caretas, trejeitos, atitudes de má criação e ostensiva hostilidade para quem não lhe agrada politicamente a ali tem ido depôr, seria suficiente para tal.
Mas não é, porque esta senhora julga-se algo que nem sei quê.
Alguém sabe?
Não havia lei que prevesse a situação pessoal, única desta deputada, mas apesar disso e apesar de todos saberem que uma das regras fundamentais das leis é serem gerais e abstractas, aprovaram uma lei ad muliere, para lhe pagar os custos das viagens.
Isto, só isto, diz muito sobre a ética. Mas há mais. Nesta entrevista em video, a atitude, a pose e o que a mesma diz, chegariam para se demitir, sair da vida política e regressar lá de onde veio. E se isto não fosse suficiente, chegaria a triste figura que tem feito naquela comissão, nas audições a propósito dos media que o governo de José S. tentou controlar.
As caretas, trejeitos, atitudes de má criação e ostensiva hostilidade para quem não lhe agrada politicamente a ali tem ido depôr, seria suficiente para tal.
Mas não é, porque esta senhora julga-se algo que nem sei quê.
Alguém sabe?