Sapo, citando o Público:
A notícia é avançada hoje pelo jornal Público que teve acesso ao dossiê e fotografou vários documentos originais.
O antigo dirigente da Universidade disse ao jornal que tem o processo de José Sócrates desde “muito antes” da abertura do inquérito judicial que, em agosto de 2007, concluiu não ter havido “qualquer crime de falsificação de documento autêntico” na obtenção da licenciatura.
O processo é constituído por um conjunto de 17 documentos e se Rui Verde tinha, de facto, o processo em mãos, a procuradora-geral adjunta Cândida Almeida e a procuradora-adjunta Carla Dias estiveram a investigar o processo com base em fotocópias e não em documentos originais. Essa informação não foi, contundo, confirmada ao jornal.
A análise detalhada dos originais detidos por Rui Verde mostra pequenas diferenças de conteúdo relativamente às cópias tornadas públicas há quatro anos.
Dois comentários: este senhor Verde não amadureceu a ideia de denunciar uma aldrabice mais cedo do que passados uns anos sobre os factos. Sabia de tudo, nada disse e deixou andar. Agora vem com estas denúncias extemporâneas e que apenas terão um efeito, aliás nada despiciente: a reabertura do processo de inquérito em que José Sócrates era suspeito de...de quê, afinal? Se não era deveria ter sido...de comparticipação em crime de falsificação de documentos. Já teria prescrito tal crime? É coisa para se averiguar em sede de inquérito. Há que o reabrir e isso compete às titulares do mesmo, precisamente Cândida de Almeida e Carla Dias. Não vejo alternativa. A não ser que venham com um tipo de história muito antiga, bem conhecida de Cândida de Almeida e que é ler um certo livro de denúncia de crimes e declarar para os papalvos que nada acresenta ao que já se sabia...espero que tal efeito não se repita porque seria mau demais.
O segundo comentário: este livro deve ser endereçado ao relações públicas da Sorbonne que no outro dia foi muito prestável ao dizer que José Sócrates é muito bem vindo na tal universidade. Em curso que aliás se desconhece mas não é o de filosofia, tão apregoado.
Como então escrevi, este relações públicas da instituição francesa ainda não viu nada...
Aditamento em 1.12.11:
Recomenda-se vivamente a leitura deste postal de António B. Caldeira, no blog Do Portugal Profundo, sobre o assunto.
António Caldeira foi o principal investigador "independente" do assunto, muito, mas mesmo muito tempo antes de rebentar nos jornais, precisamente o Público, pela pena de José António Cerejo.
Não sei porque razão não rebentou antes e não sei o critério editorial de então do director do jornal José Manuel Fernandes. Seria outro caso estranho de confusão entre cães e pessoas?
No entanto, acho que está na altura de se explicar. E tem sítio para o fazer...se quiser, obviamente. Se não quiser, as ilações retiram-se, como são devidas.
4 comentários:
mais um episódio candidamente verde.
'é verde. não presta'.
o falecido Max devia ser uma santa pessoa
Vem de lá doutorado ... um energúmeno sem “saber ler nem escrever", mas que conseguiu enfiar Portugal e os portugueses, no buraco mais fundo de que há memória e de onde não sairemos, nem os nossos filhos e quiçá os netos…
Mas ele ri-se, à fartazana...
Ri-se o Sócrates e ri-se o País - da telenovela criada à volta da mítica personalidade - estamos a esquecer que, falamos do melhor 1º Ministro do 25 de Abril. - qual Cavaco qual quê.
A crise, no mundo financeiros, é dos "Maddofs" e quejandos.
Essa, é que a verdade.
Falam do Azeite Alentejano, as exportações sobem - mas é de enaltecer, que foi obra do Governo do Sócrates, que levou água ao Alentejo - Alqueva, estava parada há 30anos - essa, é que é a verdade - Região potencial - até o genro do dr. Anibal está estufefacto - vai investir no Alentejo - diz o jovem consorte
Este Governo, actual, como equipa, - é uma equipa de "mija na escada"
Valha-nos Deus, como País Católico, merecemos ter uma equipa, pelo menos, das 2ª Regionais
Não acham?
O jmf 57 é um tretas
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