segunda-feira, novembro 28, 2011

Papas e bolos para os tolos

Sic:

Um dia depois do Fado ter sido considerado Património Imaterial da Humanidade, já se fala de outras possíveis inscrições portuguesas. É o caso do canto alentejano ou da dieta mediterrânica.

Proponho o bacalhau. Para quem é, basta. E é sempre mais uma comissão científica a trabalhar afincadamente durante anos em prol da UNESCO.

9 comentários:

joserui disse...

Proponho que para presidente da comissão seja transferido da justiça o observador Boaventura... passa a observar o bacalhau... -- JRF

zazie disse...

ahahahahah

Que grande palhaçada.

Wegie disse...

O bacalhau é da noruega e islândia. O carapau-de-corrida.

josé disse...

Costumo comprar da Islândia mas desta vez vou espreitar na rua do Arsenal...porque também costuma ter por lá do Canadá.

josé disse...

E da Islândia só no L´Eclerc

Gallagher disse...

Isto não é nada até que o hábito de escarrar para o chão seja considerado Património Imaterial da Humanidade.
E já estivemos mais longe.

Floribundus disse...

sou 'alantejano' e canto mas não aquelas canções de 'emalar a trouxa'
a dieta de carne de porco também é 'alantejana' (o 'calesterol' é para ter direiton a um avc, etc)

AF disse...

Bem, francamente! Estou um bocadito desiludido consigo, caro José!

Então, mas não acha que para estarmos ao mesmo nível que "uma dança de cura popular entre os tumbuka do norte do Malawi", a "Cosmovisão Andina dos Kallawaya", "Dança da Máscara dos Tambores de Drametse, uma dança religiosa e cultural executada em honra do guru budista Padmasambhava", a "Iso-polifonia Popular Albanesa" e por fim, pra não desmerecer nenhum continente, a "Lakalaka, Danças e Discursos Cantados de Tonga", se estude e promova e queime dinheiro durante cinco anos? Até é pouco, digo eu!
Acho mesmo que a partir de agora devemos todos babar-nos de orgulho pelo menos 25% das horas diárias de vigília. Todos os dias.

Obras-primas do Património Oral e Imaterial da Humanidade

Portas e Travessas.sa disse...

Viva o Fado

A obscenidade do jornalismo televisivo