Maria de Lurdes Pintassilgo, então como sempre, defendia que era preciso "inventar a democracia".
Para além desses dois próceres de uma certa esquerda folclórica que nos animou sempre o circo mediático, houve mais dois cronistas de opinião cujos artigos vale a pena ler no contexto da época- após a saída de Guterres que governou desde 1995.
Um deles foi o ministro das Finanças do governo do mesmo Guterres, Sousa Franco, entretanto falecido. E que escreve o antigo professor de finanças públicas que sempre teve lucidez para perceber o país e não foi capaz de fazer melhor que o que deixou de herança dos governos de Guterres? Isto que aqui fica.


Esta gente foi quem nos tramou o futuro e é bom que nos lembremos disso.
Só como exemplo, o adepto fervoroso de Salazar, entretanto virado adepto fervoroso de um socialismo tipo José Sócrates ( é de causar perplexidade como é que um professor catedrático de Direito Administrativo aceita conviver politicamente num governo chefiado por um Inenarrável como José Sócrates e ainda por cima assegurar que era pessoa altamente capaz...) só como exemplo, dizia, o tal adepto fervoroso escrevia já sobre o défice crónico das contas públicas que era insustentável e tal, dizendo "Poderá alguém compreender, e aceitar, o défice crónico do Ministério da Saúde, ou da RTP? Que medias se tomaram? E quem foi responsabilizado por desrespeitar os orçamentos aprovados, gastando muito para além deles? Que se saiba, ninguém!"
É. Foi assim e continuou a ser durante a década toda. Com o fervoroso adepto dedicado à causa do licenciado na Independente.
A troco de quê? Um Ministério, apenas. Bastou um Ministério para um silêncio de década. Isso e uns lugarzitos em Assembleias gerais de ep.s .
4 comentários:
Adeptos fervorosos do tudo e do seu contrário, desde que entre o "seu".Tristes figuras que um dia a história castigará, porque a "justiça" essa é deles...
As cambalhotas de Freitas do Amaral são evidentes.
Os políticos do regime meteram Portugal no bolso - uns literal e directamente, outros porque se calaram. As responsabilidades ainda não foram apuradas.
Existem duas formas de destruir a misericórdia: eliminando o pecado e eliminando o perdão. Estas são precisamente as duas atitudes mais comuns nos dias que correm. Numa enorme quantidade de situações não se vê nada de mal. Naquelas em que se vê, não há desculpa possível. As acções do próximo ou são indiferentes ou intoleráveis. O que nunca são é censuradas e perdoadas. O que nunca se faz é combinar o repúdio do pecado com a compaixão pelo pecador.
O Freitas? - óh, meus Deus, nem para limpar a pia da sacristia -foi a pior "shit" que passou pelo Governo do Sócrates.
Já se esqueceu do "contra golpe" que fez o psd - aquando a sua candidatura à PRepública - o champanhe da vitória quem é que pagou?.
É mesmo infantil - valha-me Deus
Enviar um comentário