sábado, novembro 12, 2011

Os parodiantes de Lisboa

No julgamento Face Oculta, o advogado de Armando Vara, Tiago Bastos, comentou que as escutas não têm interesse para o processo...

Vistas bem as coisas e ouvindo-as um pouco melhor...tem razão. Não têm interesse nenhum para o processo, tal como o entendem, ou seja, um amontoado de factos inócuos. Uma data de invenções.

Para se confirmar tal coisa é ler o que ontem se ouviu e vem hoje publicado no Correio da Manhã e para verificar se estes indivíduos não são uns verdadeiros parodiantes. No caso, de Lisboa.


Quanto às escutas telefónicas entre o primeiro-ministro e um arguido, apanhadas de modo fortuito, afinal "Inês" não é morta. E por isso não precisa de ressuscitar.
Noronha Nascimento, presidente do STJ, está com um fim de mandato triste. O Tribunal Constitucional desautorizou-o, dizendo quem manda. E o próprio nem sabe se as ordens que deu no processo, por escrito e na comunicação social em entrevistas, foram cumpridas. Tudo indica que não foram. Por uma razão: a autoridade não se impõe; exerce-se quando se tem. E Noronha já não a tem. Se é que alguma vez a teve...porque um "mero juiz de instrução", mesmo privativo do primeiro-ministro não é superior hierárquico seja de quem for, o que devia ser do conhecimento de qualquer um. Mesmo magistrado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Um Presidente recente de Israel foi agora condenado a 7 anos de cadeia, que começará a cumprir dentro de um mês. Por aqui temos pessoas envolvidas em diversos processos muito graves que nem sequer fazem parte dele e um conjunto de peças chave na justiça que aparentam ter graves problemas de visão.

O Público activista e relapso