quinta-feira, novembro 10, 2011

Ao cuidado, novamente, de Nuno Garoupa

O Correio da Manhã tem dado o destaque ao julgamento do caso Face Oculta tal como o mesmo merece. Mesmo com a jornalista Tânia Laranjo, cujo jornalismo nem chega ao nível do para quem é bacalhau basta, ficando-se pelos carapaus, às vezes de corrida, o jornal de hoje dá uma notícia interessante, sobre o "processo de violação de segredo de justiça aberto na sequência de uma fuga de informação para os arguidos".
É este processo, provavelmente, onde se procurava averiguar e saber quem transmitiu a informação preciosa, no dia 24 de Junho de 2009, eventualmente da parte de tarde.
Diz o jornal que o processo, vindo do DIAP de Coimbra, onde esteve mais de um ano, parou no DIAP do Campus de Lisboa. E vai ser arquivado.

Isso significa uma coisa muito simples: nenhum magistrado do MºPº ponderou seriamente apontar como suspeito de violação desse segredo, gravíssima, o próprio PGR Pinto Monteiro, pessoa que nesse dia tomou conhecimento do caso em toda a extensão da urgência para averiguação do crime de atentado ao Estado de Direito. Pinto Monteiro nunca foi suspeito dessa violação de segredo, repito, gravíssima, porque se o fosse, o processo não estaria no DIAP mas no STJ.
Portanto, os factos são como são. E dificilmente sairemos da cepa torta, assim.

O académico Nuno Garoupa que já alvitrou saber quem viola sistematicamente o segredo de justiça, tem aqui mais pano para umas mangas de alpaca.

Questuber! Mais um escândalo!