O líder da CGTP disse hoje que se o salário mínimo nacional tivesse sido aumentado desde 1974, tendo em conta a inflação e a produtividade, atingiria no próximo ano 1.267,7 euros.
E seria porventura superior se a ideologia esquerdista da CGTP, do PCP, e também a do PS de então não tivessem destruído quase todo o tecido económico dos "monopólios" que existiam até ao 25 de Abril de 1974 e que aqui foi muito bem explicado, neste livro:
Este pateta, o "tenente Rosário Dias", um salafrário que já morreu, notabilizou-se por andar de pasta armada, à beira do maluco que governava, Vasco Gonçalves a expoliar literalmente os "milionários" das suas propriedades, para as "devolver ao povo"...foi a estes espécimes que estivemos entregues durante os meses do PREC.
Em meia dúzia de imagens pode fazer-se o relato trágico do destino de Portugal nos últimos 43 anos através da simbologia que carregam e dos factos que se relacionaram:
A ideia esquerdista de destruição do sistema capitalista que tínhamos, com todas as imperfeições, acabou de vez com as nossas taxas de crescimento de então que nunca mais foram sequer alcançadas de modo coerente e profícuo, juntamente com outros elementos da economia ( confiança, sobretudo e equilíbrio de contas orçamentais e dívida externa).
No 25 de Abril de 1974 que se prolongou durante um ano, estas pessoas que figuram no currículo da nossa história trágica, foram protagonistas da maior revolução que sofremos nos últimos decénios e que abrangem várias gerações.
Tudo o que o Estado Novo construiu em termos económicos foi colocado em causa e substituído em partes importantes pelas ideias esquerdistas de igualdade e assalto "a quem tem dinheiro", como aliás hoje ainda acontece com as trágicas mortáguas e afins, filhas dos mesmos piratas de então.
Pessoas que deveriam saber melhor ( como o da figura à esquerda ou o seguinte, o advogado Vasco Vieira de Almeida) embarcaram na aventura e tiraram proveitos pessoais da mesma. O povo mais pobre, esse mesmo em nome do qual quiseram fazer o que fizeram, em vez do salário mínimo que a CGTP reclama, fazendo o mal e a caramunha, tem um terço do que poderia ter.
É um paradoxo? Claro, como a economia, aliás, comporta tantos. E por isso com papas e bolos enganam os tolos, desde então. Basta um palhaço rico qualquer ou um aldrabão de feira para termos um governo escolhido por maioria. Sócrates, agora o Costa e bota a moer.
Esta imagem acima mostra bem a desgraça que nos atingiu em 1975. Estas figuras, todas da esquerda, comunista e socialista, queriam um Portugal renovado, sem os tais "milionários". Tudo, mas mesmo tudo por inveja, simplesmente.
O que deixaram aos portugueses foi maior miséria do que a que encontraram. As ideias que defendiam e eventualmente ainda defendem (a figura em baixo, à direita, é José Manuel Correia Pinto, irmão do antigo director do SIS, Horácio, e que foi professor universitário de Direito, em Coimbra, e que julgo tem um blog, onde defende o esquerdismo do costume. Pouco aprendeu e nada esqueceu...) mostram bem a dimensão da nossa desgraça colectiva.
São incapazes de perceber que a riqueza é gerada por uns tantos e pode ser distribuída por muitos, mas o modo como o defendem só conduz à pobreza, como está amplamente demonstrado e afinal a CGTP vem dar razão, mesmo sem consciência disso.
Os Mellos, Champallimauds e Espírito Santo eram a espinha dorsal da nossa economia de então. Não é certo nem garantido que nos anos a seguir, se tivessem continuado, não teriam problemas. Mas uma coisa é certa e segura: não teríamos as três bancarrotas que averbamos no currículo nacional, com a economia nacionalizada que tivemos e o sistema político que tal permitiu e se resume a bem pouco: fomismo, inveja dos ricos e votos maioritários nos que dizem defender os pobres ( outra vez inveja) e afinal só os prejudicam.
Esses mesmos "milionários" queriam continuar em democracia e propuseram medidas concretas, em Julho de 1974, da ordem das dezenas de milhar de milhões de euros, ao câmbio actual:
Quem mandava então ( aqueles ali representados simbolicamente) não quiseram. A esquerda em Portugal não quis e essa é a verdade. Inveja, novamente.
Houve um tempo em que tudo lhes foi possível. E aproveitaram, claro. Até ao 25 de Novembro de 1975 foi um forrobodó.
Prenderam quem lhes apeteceu:
Fizeram uma Constituição "à maneira" deles, "avançada" nas ideias e retrógrada nos efeitos.
E evidentemente não conseguiram resolver os problemas económicos que aqueles conseguiriam pela certa resolver porque eram mais competentes que a canalha dos rosários e outros que tais, como os jerónimos afinadores de máquinas que ainda se arrastam por aí:
Não ouviram quem foi sempre lúcido e avisou sempre a tempo:
Os mesmos de sempre quiseram inventar a roda e deram com os burros na água da tremenda incompetência que carregam. Alguns mudaram, mas poucos e mal porque passaram para o outro extremo do liberalismo à outrance:
E continuaram até agora na mesma senda ideológica da inveja dos Lusíadas:
É o panorama actual, aliás.