quinta-feira, novembro 16, 2017

O começo da imprensa trash em Portugal...

Sábado desta semana, última página que relata o começo de outra praga na imprensa: o aparecimento das proto-caras-vips e outras flash.

Não foi assim há muito tempo. Não tem trinta anos, sequer. O precursor ainda se gaba do feito...


13 comentários:

Floribundus disse...

a avaliar pelas vendas dos jornais ainda em suporte de papel
assim como revistas

verifica-se que andam a trabalhar para aquecer

cobrem um alvo cada vez
mais reduzido

os jornalistas que por aí arrastam os pés sem cabeça
são embalagem cujo prazo de validade expirou há anos
e só têm lugar no caixote do lixo

muja disse...

José,

deixo aqui um vídeo que creio muito interessante.

https://www.youtube.com/watch?v=0n_xAMnijRs

Vivendi disse...

O ddt por trás das cortinas e que já foi várias vezes aqui desmascarado hoje faz capa de jornal.

http://24.sapo.pt/jornais/nacional/4089/2017-11-17#&gid=1&pid=6

Pacheco-Torgal disse...

Hoje no I Proença de Carvalho como o novo DDT

Floribundus disse...

este ddt está sempre na mó de cima

a 'inducação' caiu na rua

mais dia menos dia todos caem

MMG só mostrou a capa do livro

josé disse...

Vão tarde...fartei-me de avisar, há anos. Alguém ligou?

Não é que eu seja melhor do que outros. Apenas mais atento a certos fenómenos e publiquei as suas manifestações.

E digo que vão tarde porque está tudo prescrito. Tudo.

Excepto, talvez...quem sabe, enfim, veremos, pode ser que seja, mas duvido.

Isto está podre de todo.

josé disse...

O vídeo sobre a Coreia de Alain Soral afigura-se muito interessante. Como é de longa duração não tenho tempo agora. Mas quando tiver vou comentar porque me parece digno de atenção. E não pelos motivos óbvios, mas por outros, nomeadamente o efeito do totalitarismo no desenvolvimento de um país.

zazie disse...

Pois foi. O José fartou-se de dizer e mais ninguém pegava no caso.

josé disse...

Sobre o novo ddt é preciso dizer que é apenas a opinião de Manuela Moura Guedes. E esta baseia-se no que eventualmente lê e saberá por vias travessas.

Para se afirmar com propriedade esse estatuto de ddt é preciso escavar mais longe. Até à China, ho ho ho...

josé disse...

O Proença é demasiado inteligente para se deixar apanhar por esquemas tido Carlos Santos Silva. Não precisa disso. Basta-lhe mexer os cordelinhos que foi colecccionando desde os anos 90, para não dizer mais longe.

É amigo de quem é preciso ser. Foi mandatário de presidentes e preside a conselhos de administração e assembleias gerais das maiores empresas portuguesas.

Não é apenas pelo génio empresarial que me aprece igual ao de tantos outros.

É por outro motivo e é esse motivo que se torna mister perceber para entender como Portugal funciona.

Acho que quem googlar as palavras certas e associar o nome e portadaloja terá material para análise.

Que aliás deveria ser jornalística. Não para denunciar eventuais malfeitorias ( o tipo é demasiado esperto para deixar rabos de palha) mas para se perceber quem somos no Portugal de 2017.

Deixo uma pista: o Lacerda, amigo do Costa conhece bem este Proença?

É assunto jornalístico...

muja disse...

Pois veja, José.

Estou curioso para saber que impressões tira...

Floribundus disse...

vamos permanecer por muitos anos nesta
TRASH CAN

dizia uma personagem teatral
'VENHO DE MUITO LONGE ...'

Floribundus disse...

Insurgente

A esquerda está a dar cabo do Estado social

Primeiro soubemos das cativações orçamentais. Depois que essas cativações tinham sido a causa para o dito sucesso do défice de 2% do PIB, em 2016. Como não há milagres, apesar de na crença de alguns as vacas voarem, percebemos que as cativações compensaram os aumentos salariais na função pública, que é a plataforma eleitoral do Governo.

Mais tarde fomos sabendo outras coisas. Soubemos da má resposta das autoridades ao incêndio em Pedrógão, das deficiências do Estado no combate aos incêndios de 15 de Outubro, da anedota pública que foi o roubo de Tancos, das listas de espera nos hospitais que têm vindo a aumentar, das escolas, algumas sem professores outras sem comida decente para crianças. Uma lista interminável de falhas do funcionamento do Estado, das quais o surto legionella no São Francisco Xavier é apenas mais uma gota de água num oceano que, caso o Governo fosse outro que não este seguro pela extrema-esquerda e um ciclone de categoria 5 pairaria sobre nós.

Conforme noticiado pelo Público, o Conselho Nacional de Saúde, um órgão independente consultivo do Governo terá concluído que faltam cerca de mil milhões de euros para a saúde. Não é por nada, mas quando ouço rumores de que falta dinheiro na saúde, que há atrasos no pagamento a fornecedores e os partidos de extrema-esquerda se calam é porque o assunto, além de grave, os compromete. O que me assusta: sempre que os extremistas, e os comunistas são extremistas se nos recordarmos do que disseram aquando do centenário da revolução bolchevique, estão comprometidos é porque algo muito grave e perigoso se passa.

É chocante a forma como o Governo, e quem o sustenta, mentiu antes da troika, durante a intervenção da troika e agora, depois do programa de resgate financeiro a que o Estado se teve de submeter para salvar a sua dimensão social. Até 2011, com a economia estagnada, o PS comprometeu o país, apesar de alguns avisos em contrário, a um programa de dispendiosas obras públicas para fazer a economia mexer. O resultado foi a falência do Estado. Durante o programa de resgate que visou salvar o Estado social, a esquerda, da pretensamente moderada à extremista, acusou o governo de o destruir porque se cortavam salários apesar de se manterem as despesas sociais. Como se pagar salários na função pública fosse uma obrigação social e não laboral. Já em 2017, enquanto se cativa dinheiro que falta faz a quem precisa, aumentam-se salários, repõem-se regalias.

Agora que o Estado vai perdendo a sua dimensão social a esquerda já não sai à rua porque os seus não são os que mais beneficiam dos cuidados de saúde nem das políticas sociais. Os seus são apenas os que votam e esses são os que lhe interessam.

A obscenidade do jornalismo televisivo