Numa conferência de imprensa, no Ministério da Justiça, o ministro Alberto Martins considerou hoje "descabidos", "inaceitáveis" e "um perigoso precedente" os "ataques" que considera estarem a ser feitos ao PGR e ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Alberto Martins, com estas coisas de governo e poder e assim, anda muito esquecido. No tempo do PGR Souto Moura, disse a mesma coisa? É que não me lembro de nenhum PGR ter sido tanto atacado como esse...
Entretanto, Pinto Monteiro pronunciou-se sobre o "segredo de justiça". Assim: "A publicidade do inquérito [investigação] é um erro crasso. O inquérito tem de ser secreto".
Percebe-se...mas Pinto Monteiro tem uma ocasião única para dar a perceber a todos como acontecem as violações mais graves de segredo de justiça: após a reunião que teve na PGR com os responsáveis pelo inquérito Face Oculta, no dia 23 ou 24 de Junho, os suspeitos que andavam a ser escutados, foram misteriosamente avisados e no dia seguinte já não telefonavam dos mesmos telemóveis. E isso é um facto.
Como é um facto que até esse dia foi possível manter o segredo de justiça integralmente. Nem os suspeitos sabiam. E ainda outro facto nada despiciendo neste contexto: depois disso e até ao dia das buscas, o segredo manteve-se. Até mesmo em período eleitoral.
Isto são factos e contra factos não pode haver argumentos.
Alberto Martins, com estas coisas de governo e poder e assim, anda muito esquecido. No tempo do PGR Souto Moura, disse a mesma coisa? É que não me lembro de nenhum PGR ter sido tanto atacado como esse...
Entretanto, Pinto Monteiro pronunciou-se sobre o "segredo de justiça". Assim: "A publicidade do inquérito [investigação] é um erro crasso. O inquérito tem de ser secreto".
Percebe-se...mas Pinto Monteiro tem uma ocasião única para dar a perceber a todos como acontecem as violações mais graves de segredo de justiça: após a reunião que teve na PGR com os responsáveis pelo inquérito Face Oculta, no dia 23 ou 24 de Junho, os suspeitos que andavam a ser escutados, foram misteriosamente avisados e no dia seguinte já não telefonavam dos mesmos telemóveis. E isso é um facto.
Como é um facto que até esse dia foi possível manter o segredo de justiça integralmente. Nem os suspeitos sabiam. E ainda outro facto nada despiciendo neste contexto: depois disso e até ao dia das buscas, o segredo manteve-se. Até mesmo em período eleitoral.
Isto são factos e contra factos não pode haver argumentos.