quinta-feira, novembro 10, 2011

Isto, só video

Entretanto, este pequeno video passado na RTP2, mostra o que o povo, na generalidade, pensa de certas pessoas. Armando Vara foi ontem confrontado por um popular, nas escadarias do tribunal. O pobre Vara, politicamente enriquecido por ser amigo do Inenarrável que nos governou, e cujo nome não consta nos arguidos do processo, ouviu o que não quis e portou-se bem. Não ripostou, amochou e balbuciou qualquer coisa que mostra outra coisa: o popular tem razão...

O video foi captado aqui, no Aventar que também comenta o caso em modo adequado.

18 comentários:

Anónimo disse...

No início fica-se com a impressão que Vara ainda pensa que pode tratar-se de um daqueles idiotas que por vezes aparecem a rezar uma missa do coitadinho, mas ele depois percebeu que a conversa era um pouco mais realista e resolveu dar início à movimentação dos membros inferiores. Isto não deve ser analisado pela rama: isto é novo - as pessoas estão a começar a perder a paciência e a enfrentar o monstro.

Floribundus disse...

gente com coragem deve ser apreciada e protegida porque o banditismo não perdoa

JC disse...

Cheguei a pensar que seria o José...

Karocha disse...

E esta José!

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=2113314

josé disse...

Nunca vestiria um casaco...vermelho. Ahahahah!

JC disse...

Grande Homem! Grande Cidadão!
Excelente momento!

Portas e Travessas.sa disse...

Dentro de um Tribunal? mistura-se com um certo desleixo - só em Aveiro.

Nunca vi, ou por outra, quando se trata de ciganos, isso já vi

Nos Tribunais, exige-se alguma dignidade - não acham?

Gallagher disse...

"Nos Tribunais, exige-se alguma dignidade - não acham?"

Claro, exige-se que os bandidos não sejam incomodados, nem mesmo com umas palavras em tom suave, porque isso pode, talvez, aborrecê-los.
Quem, deste modo, incomode suas excelências, deveria ser imediatamente amordaçado e devidamente castigado.

josé disse...

Um Tribunal propriamente dito é um local, maxime uma sala de audiências, em que esteja a decorrer um acto judicial presidido por um juiz. Só.

O átrio do tribunal não é um Tribunal.

Quem contribuiu em grande medida para que o átrio de um tribunal seja o que é, foi em grande medida o amigo Inenarrável do visado Vara. Fez tudo para desprestigiar os tribunais, sejam as salas seja o órgão em si mesmo.

Não calha nada mal que sofra as consequências.

JC disse...

"Nunca vi, ou por outra, quando se trata de ciganos, isso já vi"

Transparece algum racismo nesta frase, ó aparvalhado.
Parece impossível, vindo de quem vem...

E aonde é que este cidadão atentou contra a dignidade do Tribunal?
Abordou de forma educada um outro cidadão, esse, sim, indigno, e em nada desrespeitou quem quer que fosse.

Portas e Travessas.sa disse...

José,

Aprendi, que um Juíz, é entidade máxima de um Tribunal - um Tribunal, pressupõe todo o edifício e não exclui - é como um Comandante de uma unidade militar, é todo quartel e redondezas

Aqui vêem juizes, provalvelmente, muitos deles, estão de acordo com o José - o que está a dizer é que atrio de um tribunal, a casa da Justiça, tenha um posto de venda de "bejecas e uma sandes de coratos" cafés e imperiais e, se discute a audiência do dia, como se tivesse no Dragão.

È isso que me quer dizer? eu acho que não - tenho muito respeito pela Justiça,- não estou acordo com o José - não me venha dizer que eu só vejo com olhos de côr de rosa, por sinal são esverdeados, não é disso que se trata - trata-se dum "pilar" do Estado e, isso, é deveras importante.

Não gostei de vêr um cidadão, no atrio do Tribunal, a achincalhar outro cidadão - não faz parte do meu par de óculos

Portas e Travessas.sa disse...

JC

Por acaso, alguma vez foi convidado para um casamento Cigano?

Eu já fui e durante uma semana, foi de arromba.

Eles tém orgulho em ser ciganos e não quer ser tratados de outra maneira,não sofrem desse tipo de complexos, é como os chineses.

josé disse...

Aparvalhado: há uns anos no tribunal de Barcelos estava um indivíduo com uma banca a fazer plastificações de documentos.
O edifício do tribunal albergava conservatórias e notários...

E isso acontecia com muitos outros edifícios.

A palavra e o conceito de TRibunal aplica-se apenas ao órgão em função. Não se aplica à casa que aliás se costumava chamar "domus justitiae",o que difere de Tribunal...

Portanto no sítio onde decorre o julgamento, no átrio pode haver destes espectáculos porque é assim que o poder político do Inenarrável amigo do tal Vara o quis.

Têm o que merecem. Aliás, não têm o suficiente...

joserui disse...

Só um aparvalhado para pedir dignidade num (átrio) de tribunal onde está um indivíduo como esse tal de Vara. Cheiras a peixe que fode. -- JRF

Portas e Travessas.sa disse...

José,

Eu entendi a sua mensagem, que agradeço - isso não retira, minimamente, a autoridade de um Juíz ou, de o grupo de juízes - um Juíz, por qualquer razão, pode vir ao átrio de um tribunal e mandar prender um cidadão/ã.

´Não tem ou não tem autoridade para o fazer?

JC disse...

Aparvalhado:

Racismo não por chamar "ciganos" aos ciganos - que bem sei que é assim que gostam de ser apelidados - mas por se lembrar deles quando quer dar um exemplo de falta de respeito ao Tribunal.

Pensava-o mais inteligente...

josé disse...

Não, não tem autoridade alguma a não ser que seja ofendido pessoalmente no acto. E não foi o caso.

Quem tem essa autoridade é a polícia ou o MºPº porque detentor do poder de acção penal e só apenas em relação a crimes públicos.

No caso não é um crime público porque além de nem ser crime o que sucedeu, se o fosse carecia de queixa do ofendido.

Carlos disse...

José, agora só falta: "O Juíz decide". E, eventualmente, assistiremos de novo ao "Fugitivo"

O Público activista e relapso