Observador:
A Impresa recebeu, através da subsidiária Impresa Publishing, uma
proposta de Luís Delgado para a compra das revistas do grupo, onde se
inclui a Visão, que será negociada “com carácter de exclusividade” até
ao final do ano.
Numa nota
enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Impresa
indica que “a sua subsidiária Impresa Publishing SA recebeu na presente
data uma proposta de Luís Jorge Sales Martins Delgado” que será
negociada “até ao dia 31 de dezembro de 2017, com carácter de
exclusividade”.
Em causa está “a eventual aquisição” por uma sociedade a constituir
por Luís Delgado das publicações Activa, Caras, Caras Decoração,
Courrier Internacional, Exame, Exame Informática, Jornal de Letras,
TeleNovelas, TV Mais, Visão, Visão História e Visão Junior.
Quem é que se dispõe a apostar milhões num negócio duvidoso que pode render tostões e dívidas a multiplicar por mais milhões?
Só se for um maluco ou então alguém disposto a enfrentar um desfecho falimentar, com prejuízos que se adivinham certos para alguém: o Estado e os credores. Já aconteceu noutros casos, por exemplo no O Jornal.
Isto faz algum sentido?