terça-feira, novembro 27, 2012

A nossa agricultura... e peras

Ontem na TVI 24, no programa de Judite de Sousa que congrega Medina Carreira e um ou outro convidado, apareceu um elemento da CAP, a confederação dos agricultores portugueses, chamado João Machado e que não conhecia.
O que o mesmo disse no programa sobre a agricultura portuguesa deixou-me bem disposto ( até Medina Carreira comentou no final que o programa tinha sido menos "soturno" do que por vezes acontece, e foi de facto assim) e deu-me alguma esperança num sector que sempre ouvi descrever como perdido e como abandonado pelos governos, depois de ter sido trocada a nossa agricultura pelos milhões  da CEE e sucessivamente da UE e do PRODER ( o equivalente ao QREN para a agricultura).
João Machado disse que produzíamos já muitos produtos para exportação ( tomate, cortiça, azeite) e que tínhamos boas perspectivas de equilibrar essa balança das exportações e importações, nessa área, até 2020. Tal desenvolvimento da agricultura portuguesa, segundo aquele, acelerou-se desde 2008-09. Portanto, não tem apenas a ver com políticas ideologicamente marcadas mas com decisões racionais e de bom senso.
Não obstante, parece que poderíamos ter feito ainda melhor, não fora o problema de sempre: a Esquerda comunista, parece-me. A que nacionalizou as terras, em 75 e obrigou pouco tempo depois a uma "celerada "Lei Barreto" ( do "fassista" António Barreto que até era então do PS).

Apesar disso, em 1972 apareceu este artigo no Diário de Lisboa de 9 de Outubro de 1972 em que José Hipólito Raposo, que não sei se terá algo a ver com a família dos Hipólitos.  Mas tem certamente a ver com este que já escreveu depois sobre estes e outros assuntos.
Por outro lado há um outro Hipólito Raposo que desenhou o célebre cartaz da "maioria silenciosa" com manifestação convocada para 28 de Setembro de 1974 e que correu mal: foi aí que começou o PREC.
Seja como for aqui fica o artigo notável:
As imagens aumentam com um clique e outro a seguir.

Questuber! Mais um escândalo!