quarta-feira, novembro 14, 2012

A FPEC: larger than life

Tal como aconteceu em 1975, no PREC, estas personagens da Esquerda radical ocupam todo o espaço mediático. Sendo uma minoria, os comunistas agigantam-se nestas ocasiões para parecerem maior que a vida. Os media vão atrás deles como se hipnotizados ficassem com estas facécias da Esquerda radical.

Uma farsa permanente está em curso. É a FPEC.


8 comentários:

JC disse...

Muito boa essa FPEC.

Que podia ser também a sigla de Filhos da Puta dos Esquerdistas Comunas

Hoje em Coimbra circulavam carros da CGTP - Comunas Grunhos de Tempos Passados - com altifalantes a debitarem Grândola Vila Morena do José Afonso e Eles Comem Tudo do Sérgio Gordinho.

Parecia que estava de novo em 1975.

Apesar de na ocasião ter apenas 13 anos, lembro-me do que eram esses tempos que cavaram o nosso presente.

josé disse...

A cassete é sempre a mesma de há mais de trinta anos para cá: Sérgio Godinho e José Afonso.

Não arranjaram melhor, os fósseis.

Floribundus disse...

um Evangelista escreveu
«os corvos encontram sempre o cadáver».

a comunicação social regozija-se com a falência do rectângulo.

o 'centrão' pensa em negociatas e, por incapacidade de gerir estes acontecimentos vai alegremente tocando música enquanto o 'titanique' se afunda.

as gajas que seguram os microfones parece um bando de 'pegas' a segurar um 'artefacto da Caldas'

qualquer dia há mais

Anónimo disse...

O Sérgio Godinho felizmente largou-se de politiquices. É o pobre Zeca Afonso e o José Mário Branco.

josé disse...

Não, não: a cassete inclui mesmo cantigas do Sérgio Godinho, como a do "Arranja-me um emprego".

A Esquerda não tem outra banda sonora.

lusitânea disse...

Mas agora é tudo a cores.O "trabalhadores de todo o mundo uni-vos" teorizado pelo judeu Marx foi aplicado cá ao mm.E tudo por conta do indigenato.E com 1400000 desempregados nem falar a esta rapaziada em limitar a imigração quanto mais em "expulsões".Os gajos aderentes querem africanizar mais depressa...
A interpretação da História Portuguesa à luz do internacionalismo deu um resultadão ou não?

Kaiser Soze disse...

Esta gente tem de encontrar uma forma de dar relevo à sua existência ou de justificar a sua existência.
Sem megafones, "grândola vila morena" e a expressão "25 de Abril" na boca eram quem?

Ah, e à conta da muito infeliz forma de comunicar da Jonet (que o foi, indubitavelmente) ouvi pessoal da esquerda radical dizer que o Banco Alimentar é uma apologia e um elemento de repressão dos pobres...pois, se não tiverem fome, isso até é capaz de importar.

Unknown disse...

José, vai-me desculpar o lençol. :))

Remeto mais uma vez ao livro “O Fascismo de Esquerda”, do jornalista americano Jonah Goldberg. O autor procede a uma breve reconstituição histórica de alguns valores tidos nos EUA como esquerdistas e evidencia o seu parentesco com teses e proposta do fascismo.

Nos melhores momentos do livro, demonstra como as propostas mais autoritárias, discriminatórias mesmo!, podem ser consideradas verdadeiros poemas humanistas, desde que abraçadas por esquerdistas, e como valores ligados aos direitos fundamentais do homem podem ser tidos como “autoritários” se defendidos por conservadores. A síntese é esta: os ditos “progressistas” serão sempre progressistas, mesmo quando reaccionários; e os ditos “reaccionários” serão sempre reaccionários, mesmo quando progressistas.

As esquerdas, em suma, mundo afora, tornam-se “donas do humanismo”, do bom, do justo, do belo.
Mas atenção! Nenhum autoritarismo, por mais deletério e estúpido que seja, é tão estúpido e deletério quanto o das esquerdas e dos seus apaniguados. É a história que o comprova. O despotismo que se instala em nome da liberdade do povo é duplamente perverso porque pratica todas as violências com as quais prometeu acabar e ainda destrói a esperança.

Todas as ditaduras são asquerosas, de direita ou de esquerda. Mas as de esquerda são mais longevas e matam muito mais — incomparavelmente mais — porque os seus assassinos falam em nome do bem da humanidade.

Hitler era um facínora, um recalcado homicida, que falava claramente em nome de um grupo, de uma “raça”. Já o seu antípoda complementar, Stálin, era tido como arauto de uma “nova humanidade”. Com razão e para o bem da civilização, os partidários do bigodinho assassino são reprimidos mundo afora; sem razão e para o mal da civilização, os admiradores do bigodão assassino ainda estão por aí, agendando, muitas vezes, o “debate da resistência” na academia, na imprensa, na sociedade, no Establishments das democracias.

Quem não se interessar pela humanidade como um projecto, quem se ocupe de homens reais, pela sua história, pela sua individualidade, pelas suas diferenças, pelos seus traços particulares, não pode militar nessas esquerdas.

Tenho verdadeiro horror ao aparelhamento a que estes esquerdistas, submetem as chamadas “lutas populares” ou de segmentos da sociedade, sejam os sindicatos, sejam as chamadas minorias. Tudo se converte, no fim das contas, em mero discurso ideológico, destinado a exaltar a igualdade como uma abstracção. Não exalto nem satanizo “o povo” porque nem mesmo reconheço a existência dessa “entidade” — há muitos “povos” dentro de um povo.

Denunciar e desfazer a falácia de que estes “progressistas” têm o monopólio do bem, pouco importando o que digam ou façam, é essencial.

Trata-se, em última instância, de reafirmar o princípio da democracia. Se concedemos a uma corrente política ou a um indivíduo a certidão prévia da virtude, pouco importando o que eles digam ou façam, estamos a escolher o caminho da nossa servidão.

O Público activista e relapso