No Expresso de 26 de Maio de 1984 vinha um artigo de duas páginas assinado por Jorge Tavares Rodrigues que fora amigo de Marcello Caetano sobre as esperanças deste na "abertura" e na chamada "primavera marcelista".
Os comunistas e esquerda em geral esquecem este período que vai de 1968 a 1974 porque não lhes interessa mesmo nada recordar e ensinar aos mais novos que Marcello Caetano não era bem como Salazar e que o "faxismo" de Caetano não encaixava nada bem com os chavões habituais sobre o regime. Preferem por isso assimilar o tempo de Marcello ao tempo de Salazar e matam dois coelhos com uma cajadada. Por outro lado qualquer tentativa de mostrar um Marcello mais consentâneo com a democracia é logro certo porque atiram logo com o tal "faxismo" da PIDE ( apesar de ter mudado o nome para DGS) e a repressão e a censura e a ausência de plena liberdade de associação e manifestação e tal é bastante para reescreverem a História.
O pior é mesmo a História. A História não foi assim, como o autor mostra neste escrito.
Marcello Caetano tentou, segundo o mesmo autor, uma aproximação à democracia europeia, modernizando o regime e tentou mesmo, segundo o autor, uma integração de Mário Soares no próprio regime.
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