Fernando Costa disse que nunca teve motorista na Câmara e que não há empresas municipais na sua autarquia.
Pois fui ver o correio electrónico e achei esta mensagem sobre o assunto em causa que respiga de um artigo no Expresso desta semana e do D.N. :
"Carlos Teixeira, o socialista que já vai no terceiro mandato na Câmara de Loures, empregou a mulher, a filha, dois cunhados e a nora.
A notícia está hoje no semanário "Expresso", que diz que a quinta maior Câmara do país é gerida como uma empresa familiar. Carlos Teixeira fez em Março a quinta contratação de um membro da família: a namorada do filho foi nomeada adjunta do gabinete da presidência.
"Admito que possa parecer mal mas não me pesa na consciência", diz o autarca ao jornal.
Os familiares referenciados pelo Jornal, são os seguintes:
- Graça Teixeira (mulher)-------------------- Directora Delegada do SMAS
- Joana Calçada (filha)----------------------- Adjunta da Vereadora Sónia Paixão
- Maria Montserrat (namorada do filho)--Adjunta do Presidente da Câmara
- Constantino Teixeira (irmão)-------------- Era assessor de um Vereador, mas saiu para a Valor Sul, empresa participada pela Câmara
- António Baldo (cunhado)-------------------
- Paulo Gualdino (cunhado)-------------------
A última nomeada presidencial é a espanhola Maria Montserrat, namorada do filho de Carlos Teixeira, escolhida em Março deste ano como adjunta do gabinete da presidência.
Fantástico! E não será caso único, apesar de o autarca de Loures ter exagerado um bocado, se calhar. Porém, filhos e filhas, sobrinhos e primos nas câmaras deste país, nomeados em impolutos concursos públicos devem ser, sei lá!- às centenas...
Não será assim? E poderia ser diferente? Num país pobre, os pobres dos familiares dos autarcas têm que se safar de alguma maneira, não?
Não será assim? E poderia ser diferente? Num país pobre, os pobres dos familiares dos autarcas têm que se safar de alguma maneira, não?