sexta-feira, novembro 02, 2012

Mário Soares- a manha de agitador

Mário Soares em Março de 1985 ainda era primeiro-ministro, depois de ter aberto a porta pela segunda vez, ao FMI que nos veio ajudar a honrar compromissos financeiros.
A crise económica instalada, devido a erros colossais de políticas de esquerda, com a recusa sistemática em rever a Constituição, conduziu a situações de fome, objectiva, na península de Setúbal.
O bispo da região, D. Manuel Martins, oriundo de Barcelos, alertou publicamente para tal facto que se tornou vergonha nacional porque supostamente um governo de esquerda é "pelos pobrezinhos" e foi sempre assim que Mário Soares ganhou eleições. Sempre. É aliás esse o único motivo para que um partido com dirigentes incríveis e de susto permanente como o PS, tenha o número de eleitores que tem.

Para contrastar o discurso actual do mesmo Mário Soares com o de então publica-se aqui uma entrevista na Grande Reportagem ( dirigida por José Manuel Barata-Feyo e com "grandes repórteres" como Adelino Gomes e Miguel Sousa Tavares, além de um certo Rui Araújo que publicou em França, no Le Point coisas sobre uma tal catherine deneuve) de 15 de Março de 1985.

É só para se ver a coerência e a memória política deste indivíduo que nunca teve vergonha que se visse e agora se arvora em agitador social apelando à mesma Igreja que no seu tempo o fustigou.  

4 comentários:

Floribundus disse...

meteu o socialismo na gaveta. devia ter colocado lá a constituição.

engordou o estado social até se tornar monstruoso e deficitário.
conseguiu assim que o ps nunca tivesse menos de 1 milhão e 500 mil votos.

além disso a iliteracia leva milhões a confundir socialismo com justiça social

quadra da minha infância alentejana
« nã há amori como o premêro
nem lenha coma dazinho,
nem filhos comos de padre
que chamam ao pai, padrinho »

'os cães ladram ... a caravana passa'

Unknown disse...

Sem o menor vestígio de remorso pela responsabilidade do seu partido na bancarrota, Soares repete de meia em meia hora - sem nunca esquecer de reafirmar que os culpados são os que receberam a herança maldita - o seu diagnóstico sobre o caminho a seguir: “ Não precisamos da troika para nada”.

O ex-presidente nunca escondeu que, como o diabo foge da cruz, o vampiro da claridade, o Super-homem da kriptonita, Soares foge da verdade.

Pode-se deduzir, portanto, que Soares tem fontes de financiamento secretas, infindáveis, com prazos a escolher pelo devedor que liquidarão as dívidas do país a custo zero, mas guarda-as ciosamente para quando o seu partido voltar a ser governo.


Se provavelmente ignora o significado daquilo que traduz o seu comportamento, alguma alma caridosa deveria fazer-lhe o favor de explicar que, segundo Aurélio, HIPOCRISIA, quer dizer fingimento, falsidade; fingir sentimentos, crenças, virtudes, que na realidade não possui. Derivada do latim e do grego, a palavra aplicava-se originalmente à representação dos actores que usavam máscaras de acordo com o papel interpretado.


Em 1985, por exemplo, Soares usava a máscara de primeiro-ministro quando o país vivia trágicas situações de fome. Agora, fiel ao script ditado pela máscara da vez, Soares esmera-se na pose de campeão da ética e da modernidade, da competência, pronto para erradicar a troika, o desemprego e a austeridade.


Ao longo dos anos, o político Soares vem encorporando o que o homem Soares tem de mais detestável, culminando com a suprema hipocrisia de atribuir aos actuais dirigentes a desgraça do país, fazendo o que pode para tornar a política mais repulsiva do que era em 1985 depois de ter chamado o FMI.

O farsante que agora acusa Passos e o seu governo é um perfeito hipócrita. Mas este talvez seja hoje um dos seus traços menos repulsivos.

Os outros são muito piores.

Anónimo disse...

Caro José,

Esse Sr. Mário Soares é um tuga "espertalhaço", sempre viveu politicamente da confusão existente ou daquela que ele criou.
Por mim caro josé, não vale a pena perder tempo que as "safadezas" do Sr. Mário Soares. Toda a gente já lhe viu o "cú",não engana ninguém.

Maria disse...

Este mentiroso de marca, é o mais perigoso embusteiro que Portugal já conheceu nos seus quase mil anos de História. É também o maior aldrabão, trapaceiro, oportunista, ganancioso, criminoso (moral e político) conspirador e impostor duma falsa democracia que, socorrendo-se das maiores canalhices, nos vendeu 1974 como "uma revolução para devolver a democracia ao povo", mas que não se tratou de revolução coisíssima nenhuma e sim de um enganoso e sujo golpe de Estado. Porém com as mega-embustices que durante décadas lhes foi soprada aos ouvidos, acabaram por ingènuamente acreditar. E para bem dos traidores, este foi o nosso grande mal.

E todos, mas mesmo todos, pulhas do pior extracto, começando nos seus camaradas/traidores de Paris e acabando nos traidores/vendidos aqui no terreno, que o acompanharam na traição à Pátria quando ele substituiu o anterior regime por esta farsa monumental a que ele chama democracia mas que não passa de uma ditadura democrática - uma tragédia que se abateu sobre nós e que envergonharia o temível Al Capone nos seus melhores tempos - em que andamos metidos há quase quarenta anos, são tão culpados quanto ele.

Este trapaçeiro do mais alto coturno, mancomunado com aquele grupo restrito - sem esquecer os milhares de vigaristas que, já entrada a 'democracia', lhe apararam o jogo repugnante e que estavam e continuam a estar distribuídos por todas as áreas da sociedade, ajudaram-no e de que maneira a tornar-se no multi-bilionário que é hoje e tudo à custa dos biliões roubados ao Estado e ao povo português. Claro que os dividendos começaram logo a ser distribuídos pelos seus homens de mão - os favores (e que favores!) - pagam-se, tendo continuado desde então até hoje.

Mas não nos deixemos enganar pelas aparências, todos os escroques-políticos que substituiram o regime autoritário anterior por uma ditadura democrática, são apenas peças num tabuleiro de xadrez, fantoches comandados à distância e de cuja seita-mor, embora membros menores, são parte integrante. Eles representam a missão satânica que lhes foi imposta de fora e que juraram cumprir e à qual jamais poderão furtar-se. Nem querem. Graças a ela a vida deles, dos seus descendentes, familiares e amigos tem sido um mar de rosas e está assegurada até ao fim dos seus dias.

Afinal esta diabólica missão que lhes foi confiada pelo Diabo (sim, o Diabo existe) e que eles, como espíritos do mal que vieram ao mundo com o fim específico de o praticar, assinaram de cruz, tem vindo a ser concretizada passo a passo desde o 1974, como disso há provas de sobra. E verdade seja dita, têm-na executado às mil maravilhas.
Esta gente, que de tão maldita, mais do que o simples inferno, merece acabar no érebo. Que deve ser um bom bocado mais quente.

A obscenidade do jornalismo televisivo