Os jornalistas Miguel Pinheiro, da Sábado; António Costa, do Diário Económico e o dito Marcelino do DN falido e sem audiência que se veja, subsistindo agora à custa de dinheiro angolano, deram notas aos ditos políticos de antanho.
Marcello Caetano obteve a nota de 4 em 20. Soares a mais alta dos quatro: 17, seguido de Ramalho Eanes com 15 e Sá Carneiro com igual nota. Cunhal teve 9.
O referido Marcelino deu um "zero absoluto" a Marcello Caetano por razões que enumerou contando pelos dedos: "ditadura, fallta de liberdade e repressão" .
E é tudo. Este Marcelino deu a maior nota àquele Soares: 18. Acha-o notável, "ainda hoje".E deu um 12 a Cunhal.
Eu percebo, palavra que percebo, estas bestas.Ou estes pseudo-jornalistas, tipo Marcelino, assalariado de um Mosquito que faz parte de um regime que faz do de Marcello Caetano um modelo democrático. Portanto, valerá, segundo o critério do Marcelino, menos que zero.
A explicação para estas inteligências é esta:
“Sem o Ultramar
As matérias-primas vamos agora adquiri las às potências que delas se apossaram, ao preço que os lautos vendedores houverem por bem fixar.
Tal é o preço por que os Portugueses terão de pagar as suas ilusões de liberdade."
“
Marcello Caetano, sobre o 25 de Abril
O texto original colocado aqui é apócrifo e foi adulterado algures. Foi riscado o texto que é apócrifo e fica o restante. A amarelo fica a parte do texto original que consta da pág. 208 do livro de Joaquim Veríssimo Serrão, Marcello Caetano, Confidências no Exílio , Verbo, 1985.
É lamentável que estas adulterações aconteçam e ainda mais que tenha incorrido no erro de a transcrever embarcando infantilmente nesta adulteração. As minhas desculpas se enganei alguém.
ATENÇÃO!
Esta citação que tenho andado a colocar em alguns postais, atribuída a Marcello Caetano pode não o ser, sendo por isso apócrifa, pelo seguinte:
A citação terá provindo daqui, do "facebook" e colocada por alguém que não consigo identificar ( não tenho nem quero ter o tal "facebook"). A citação foi colocada numa das caixas de comentários deste blog e atribuída a Marcello Caetano, tal como se pode ler na entrada do tal "facebook", provinda do livro de Marcello Caetano, "As minhas memórias de Salazar, 1977".
Apesar de pensar que não tinha o livro para confrontar tal facto, afinal tenho-o, na 3ª edição da Verbo impressa em 1985 e até já coloquei por aqui um postal sobre o assunto ( o que diz alguma coisa sobre a minha memória actual sobre coisas recentes...) . Depois de compulsar o livro com alguma atenção, não descobri tal frase em nenhum lado pelo que concluo que deve mesmo ser apócrifa. E por isso peço desculpa a quem confiou no que aqui ficou escrito e replicou noutros lado.
Para a próxima terei mais cuidado, até porque não é a primeira vez que me deixou induzir em enganos deste género. Sorry.
Não obstante, o livro tem passagens verdadeiramente deliciosas, pelo que irei reproduzir algumas em próximos postais. É incrível o que sucedeu em Portugal antes de 25 de Abril de 1974 e o que esta canalha que escreve em jornais e livros anda a reescrever como sendo História...
ADITAMENTO em 2 de Maio de 2014 sobre a citação de Marcello Caetano, apócrifa.
O livro de onde terá sido retirada uma parte da citação supra, apócrifa porque não original e truncada, acrescentada e adulterada na sua versão primitiva, é o de Joaquim Veríssimo Serrão, intitulado Marcello Caetano, Confidências no exílio, editado pela Verbo Lisboa/São Paulo, em 1985.
A passagem original que foi truncada, acrescentada e adulterada é esta que segue, com a publicação das duas páginas que a precedem e explicam.