"Pobre país onde as três principais figuras institucionais da Justiça- o bastonário dos advogados, o presidente do STJ ( Noronha Nascimento) e o procurador-geral da República ( Pinto Monteiro)- são as pessoas que são. And i rest my case..."- José Manuel Fernandes no seu artigo de página, no Público de hoje e a frase vem no contexto da apreciação da actuação de Marinho e Pinto no caso das irregularidades detectadas na auditoria aos processos em que ocorreu apoio judiciário.
Marinho e Pinto parece ser muito amigo de Pinto Monteiro e vice-versa. O Ministério Público tem em mãos um processo crime para apurar responsabilidades desse género no caso dos advogados do apoio judiciário. Espera-se do PGR uma prudente distância, sem declarações e sem comprometimentos que inquinam o papel de isenção do MºPº. Nesse como noutros casos, o PGR deve saber ser totalmente isento e não interferir no normal curso da justiça que os magistrados sabem aplicar em conformidade com a lei e o direito. Não deve por isso tentar meter água na fervura, apelar mesmo informalmente a qualquer "entendimento" ou passar recados nesse sentido.
É o mínimo que se espera de um PGR. Nesse como noutros casos, claro está...e para bom entendedor meia palavra basta.