Em Portugal, há pouco tempo apareceu o movimento de anónimos na Rede, conhecido como LulzsecPortugal/Anonymous.
Desejo-lhes sucesso, dentro da legalidade possível e que se lembrem sempre do dito de Bob Dylan: "...but to live outside the law, you must be honest".
Amanhã, por causa desta imagem que pirateou o sítio do PS na Rede, vai cair o Carmo e a Trindade. Vamos ver quem são os hipócritas do costume e quem são os entalados de sempre. O que não iremos certamente ver é a Verdade que se oculta nas faces da corrupção endémica que atingiu o coração do Estado português, há uns anos a esta parte.
Se o LulsecPortugal contribuir para essa justiça fundamental que falta fazer, não serei eu quem lhes atira pedras. Antes pelo contrário.

Aditamento em 5.12.11: O assunto não traz notícia...
Para entender melhor o jornalismo caseiro e porque está em decadência acelerada, podemos ler as primeiras páginas dos jornais de hoje. Dos cinco diários, quais os que destacam na primeira página a notícia sobre a pirataria informática ao site do PS? Apenas dois: o Correio da Manhã e o i.
Dos restantes, as suas magníficas redacções editoriais acharam por bem não dar qualquer destaque de primeira página ao assunto e relegar para notícias online a referência ao facto. O Público nem sequer se lhe refere em lado algum, no jornal impresso.
É assim o jornalismo português actual.
No Sábado, no suplemento Actual do Expresso, uma jornalista chamada Inês Lopes Gonçalves escrevia numa pequena coluna "Fora da caixa", umas frases assombrosas sobre o jornalismo. " O jornalismo é uma profissão imprevisível , de sangue, suor e lágrimas." Esta não é da tal Inês. É da professora dela, uma certa Fátima Campos Ferreira. Quando li que era professora de jornalismo, fiquei elucidado. Com professores assim, os alunos não podem ser assado.
Portanto, para quem é, bacalhau basta. Quando a crise lhes bater à porta com falências ainda vão dizer que a culpa é do mercado.