sábado, dezembro 24, 2011

Bom Natal, a todos.

O Natal, em alegoria, para mim sempre foi assim: um presépio de musgo e umas figuras de barro de feira. A simplicidade a naturalidade são o significado. Na Igreja que frequentava em pequeno era assim que se figurava o presépio. E é assim que o continuo a figurar, em casa. A tradição ainda continua a ser o que era, para mim.

Porém, musicalmente, este video dá uma imagem sonora do Natal.



Ou então assim, um pouco mais sofisticado...

14 comentários:

zazie disse...

Feliz Natal, Jose, para si e todos os seus

Kafka disse...

Bom Natal para o José

Anónimo disse...

Boas Festas a todos.
E que os bancos abram nas duas próximas segundas-feiras, se possível. :-)

Karocha disse...

Bom Natal José.

Manuel Vessadas disse...

Um Santo Natal José.
Queira aceitar que através deste seu espaço envie votos de Santo Natal para todas as pessoas que nele comentam e opinam.

Lura do Grilo disse...

Eh, Eh também na minha casa. Somos uns empedernidos conservadores

Portas e Travessas.sa disse...

Bom Natal para todos.

Está na hora de recolher

Obrigado José.

S.T. disse...

«Toca a silêncio o clarim no silêncio já feito
do quartel que dorme. Como é fria a noite
e prolongada ao mais fundo, fundo da treva
por estas notas lentas, sossegadas, graves.
A noite é igual às outras, e o clarim que toca
repete com variantes os clarins do Mundo.
Toca a silêncio pela Terra, longe, do outro lado...
E há homens que dormem sonhando com a Paz,
que chegou desconhecida e pálida. Quem dorme
acordado ouvindo os clarins tocar? -
- a silêncio na noite de Natal, que passa
igual a tantas, desde que há Natal?...
e a guerra continua, continua sempre.
Ah, nunca, nunca a guerra acaba!
Morrem oprimidos povos e povos,
crentes de uma paz,
da mesma prometida outrora e por penhor rasgada.
Morrem os homens quando a sonham mais!
E os que a não sonham, e os que não a sabem
e morrem, já da paz, e não serão lembrados
sob um nome comum, com monumentos e festas.
Mortos da paz! Anónimos! Perdidos!
Não dareis
um feriado às crianças que da escola
sairiam correndo, ignorando até
que poderiam estar com elas vossos filhos,
se os tivésseis tido.
Toca a silêncio, ó clarim do Mundo!
Toca a silêncio, agora, manda adormecer
esta humanidade frenética de saber que existe.
Manda que durma e sonhe de si própria
a existência que sabe e que não tem!
Toca a silêncio, ó clarim do Mundo!
E na alvorada, quando na alvorada
acordarem todos para mais um dia,
não toques para todos nunca mais!
Acorda apenas os que não viveram
os banidos, os perseguidos, os traídos, os infames,
os que te ouviram sempre com o desejo nas mãos,
os mortos juvenis, os mártires de todos os tempos,
de todas as guerras, de todos os tratados
- e chama-os para que vejam com os seus próprios olhos
a Terra imensa: era tão grande a Terra!
E depois, logo depois, na noite extrema
que os abrigará materna em pleno dia
- toca de novo a silêncio, ó clarim do Mundo!
É silêncio o que eles pedem, só silêncio, nada mais .»

( Jorge de Sena , Natal de 45 )

S.T. disse...

( Paz na terra , aos Homens de boa vontade ! )

A Mim Me Parece disse...

Votos de Boas-Festas para Caro josé e um muito obrigado pelos excelentes textos com que diariamente nos presenteia.

Paulo Moreira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vitor disse...

José, votos de Festas Felizes e que 2012 seja melhor do que as actuais expectativas apontam.
E que a estrela ilumine os nssos políticos e lhe aponte o caminho … para emigrarem. Oxalá.

Fernando Tavares disse...

Jose
Eu como leitor diário dos seus postes desejo-lhe um Santo Natal para si e todos os seus.
Bem haja caro José por aquilo que nos vai escrevendo
Grande abraço
ftavares

rita disse...

Festas Felizes e continuação de bons e esclarecedores posts.

O Público activista e relapso