quarta-feira, dezembro 28, 2011

Despedidos do SIS: peçam explicações ao Ricardo Costa...

Segundo o jornal Público de hoje, prepara-se mais uma "guerra" nos serviços de informações nacionais. O SIS e o SIED vão ser "reestruturados" nalguns departamentos e tal efeito já se sente com a "dispensa" de alguns funcionários de quadro superior.

O Público noticia que os funcionários que forneceram informações ao Expresso, violando segredo de Estado e "adulterando dados com o propósito de influenciar a escolha de novos dirigentes" foram agora corridos. Quer isto dizer que "os serviços" já se adiantaram às conclusões dos inquéritos criminais que correm para tal efeito.
Segundo o jornal a guerra já se prepara com a contagem de espingardas contra os directores nacionais dos dois serviços e a decapitação do secretário-geral, Júlio Pereira que pretende figurar como um sempre-em-pé.
Vai cair, desta vez...e talvez fiquemos a saber quem é o tal Almeida Ribeiro e principalmente o que andou a fazer durante uns anos de sabático exercício como reposteiro de um certo poder.

2 comentários:

Karocha disse...

http://oscot.pt/index.jsp?page=statistics&id=17

Luis disse...

Passos Coelho deve estar interessado em dar cabo de vez com as secretas.
Então aqueles que deviam levar um grandessíssimo pontapé no cu (e já vão tarde porque criaram a situação de descrédito em que os SI´s se encontram) são que estão a promover a reestruturação dos mesmos, extinguindo departamentos e descendo outros de escalão mas MANTENDO todos os directores nomeados pelo homem da ongoing?
Escapa-se-me alguma coisa, porque não acredito que quando substituírem o SG e os DG's (se bem que começo a duvidar que alguma vez isso venha a acontecer apesar de toda a borrada por eles feita) os novos venham a desfazer aquilo que os, ainda, actuais estão a fazer.
A conclusão que retiro é que é intenção dos actuais responsáveis políticos manterem toda esta chachada. Isto é, estarão interessados em manter serviços esgotados, descredibilizados, com pessoal que continua a servir o antigo boss que tanto tem de ânsia de poder quanto de físico. Se atendermos a que ele, antes de bater com a porta nas vésperas da célebre cimeira da NATO, teve uma conversa com o então candidato a PM, ficamos desconfiados quanto às boas intenções de todo este processo. Mas isso somos nós que aprendemos a ser desconfiados por natureza e a ler nas entrelinhas.

A obscenidade do jornalismo televisivo