O primeiro-ministro falou ao país através da TVI ( com uma Judite de Sousa demasiado agressiva e um José Alberto Carvalho mal preparado). Explicou o que entendia do ponto de vista do governo e tentou justificar os sacrifícios impostos aos cidadãos. Sobre isto não critico nem aplaudo. O Governo, este governo ou outro, alguma coisa terá que fazer para reequilibrar as nossas contas e as nossas dívidas que outros governos criaram, particularmente o que antecedeu este. As opções deste ou de outro governo são legítimas e as alternativas também o serão. Porém, parece que não se pode fugir a uma evidência: temos que perder rendimento para equilibrar o que foi gasto a mais durante anos a fio. Veremos quanto tempo dura e se haverá remédio menos doloroso do que o que se anuncia. O PS não faria melhor e provavelmente levar-nos-ia rapidamente para uma réplica da Grécia.
O que fizeram as tv´s agora mesmo, a seguir à entrevista?
A TVI24 convidou o sacripanta Louçã, o luzidio Assis, o lustroso Ângelo Correia e o frugal Ribeiro e Castro para comentarem a entrevista. O discurso destes é, fundamentalmente, de ataque ao primeiro-ministro.
A SIC-N convidou o sibilante António José Teixeira, jornalista de redundâncias; a jornalista de macro-economias Helena Garrido; o críptico Adelino Maltez e o jornalista-economista José Gomes Ferreira.
O que poderemos aprender com esta gente? Nada. Esta gente nada nos ensinou no tempo em que esta crise gravíssima se instalava, desde há uma meia dúzia de anos para ca. Não viram um palmo à frente do nariz e agora querem mostrar a sabedoria do prognóstico póstumo que não sabem fazer. O pior deles todos é o tal jornalista de redundâncias, o tal Teixeira. É formado em quê, este Teixeira? Em sibilâncias?