sexta-feira, dezembro 16, 2011

Burgueses e malteses, às vezes

Passou agora mesmo na Sic-Notícias uma conversa entre Mário Crespo e José Adelino Maltez a propósito de um novo livro deste ( estamos no Natal, é a tal coisa...), um Abecedário Simbiótico.
O título do livro suscitou a Mário Crespo interrogações sobre o significado ( não sabia o que era uma simbiose...) e a talhe de foice entrou a conversa na Maçonaria, porque o livro está eivado de referências a essa sociedade secreta.

José Adelino Maltez enunciou uma teoria interessante: somos o que somos porque somos malteses, mestiços. E o nosso percurso político, desde 1640, é feito de simbioses de ideias dispersas, incluindo as ideias da maçonaria e de outras proveniências.

O 25 de Abril, para Maltez é apenas uma fase desse fenómeno diacrónico que nos acompanha ao longo da História e só teremos sucesso como povo se integrarmos esses movimentos de ideias diversas.

Não sei se será assim ou se esta ideia é apenas mais um disparate filosófico-político. Mas que é interessante, lá isso é.

9 comentários:

hajapachorra disse...

Não sei porquê, mas este maltez faz-me lembrar inevitavelmente o sírio fatimita Moisés Espírito santo...

zazie disse...

ahahahaha

O marrano-fatimita e jubilado que também é cá uma simbiose...

":O)))))))

Gallagher disse...

Pois a mim faz-me lembrar o outro maduro dos católicos / protestantes.

Karocha disse...

Mais o que recebeu por mail com documentos!

Floribundus disse...

a minha miserável aldeia 'lantejana' foi vila acastelada Ordem de Malta, Priorado do Crato, casa do Infantado.
nos anos 40 andavam pelas charnecas os 'malteses de pau e manta' a fazer assaltos.
hoje são intelectuais mentalmente suburbanos

a maçonaria do bairro alto sucedeu às casas de 'puras donzelas'

quando tocavam as 3 campainhadas uma velhinha gritava da janela 'lá vai a seita'
tornou-se sociedade protectora de ladrões e eu sou uma vítima

Floribundus disse...

conheci o Moisés em Saint Denis
antes de pertencer à minha chafarica

Zephyrus disse...

Não engulo este título:

http://www.publico.pt/Mundo/o-dia-em-que-a-paciencia-da-india-chegou-ao-fim-1525530

Esta mania de tratar Portugal como o mau da fita já mete nojo.

zazie disse...

E a malta exporta-lhes para cima tugas em vias de extinção que é uma maravilha.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

O Público activista e relapso