terça-feira, abril 21, 2009

Os casos na entrevista ao PM

Freeport portanto, introduzido pelo Ó José Alberto Carvalho...

"Eu tenho mantido uma reserva e tenho evitado falar no assunto, por dois motivos. Em primeiro lugar por respeito pela investigação. Depois porque não quero envenenar mais o clima."

"Mas eu não posso assistir a esta tentativa de assassinato político, sem dizer qualquer coisa. "

"Estou em condições de garantir e defender -apesar de não ter participado directamente- que o licenciamento do processo ambiental do Freeport, respeitou toda a legalidade."

"A ZPE não tem nada a ver com o caso".

Todas as alterações foram colocadas ao novo governo ( o de que Isaltino fazia parte? ...) e este ratificou-as, diz o PM.

O projecto Freeport só foi licenciado depois de respeitados todos os condicionamentos.

O senhor põe as mãos no fogo por todas aquelas pessoas que estando na sua dependência naquela altura tomaram parte nas decisões? Pergunta Judite de Sousa.

"Eu ponho as mãos no fogo pelos meus Secretários de Estado."

"Eu apresentei queixas em concreto relativamente a pessoas que utilizaram o meu nome..."

E Charles Smith, pergunta Judite de Sousa, com a interrupção do PM sobre o vídeo ..."eu sabia que íamos cair aí"...diz José S.

"Eu já percebi que a Judite de Sousa estava com muita vontade de repetir aqui o que diz o video..."

"Se me dá licença, Ó José Alberto Carvalho!" "O Ó José Alberto Carvalho, como eu, confiamos na justiça..."

"O video é um insulto.", diz José S.

"Como nasceu o caso Freeport...o que eu vos vou agora contar são factos apurados pela Justiça". E José S. conta a história da carochinha do processo contra "um dirigente politico do CDS de Alcochete. "Afinal de contas, era um dirigente do CDS de Alcochete", diz José S. citando o bastonário da Ordem dos Advogados para o efeito.

E os ingleses, diz Judite de Sousa...e depois de cinco anos o MP retomou a investigação, diz a mesma.

"Mas eu vou contar a história que se passou em 2004 e ninguém vai impedir que a conte...", diz José S.

José S. está com esta história televisiva nesta entrevista, a autorizar que o visado inspector da PJ se defenda publicamente na TV.
Eu exigiria isso mesmo. Com veemência.

"Isto faz-me lembrar os livros da literatura da América latina em que se contavam processos contra políticos", diz José S.

Nem uma única pergunta dos entrevistadores vai ao ponto certo: o senhor está disposto a mostrar as suas contas? Se não porquê?

"Eu nunca troquei opiniões com nenhum procurador nem tinha que o fazer."

"Eu não movi processos contra jornalistas. Movi contra pessoas que me difamaram."

" A liberdade de dar um murro pára no nariz do parceiro", cita José S. como tendo sido dito por um juiz americano.

"O telejornal da TVI de sexta feira, não é um telejornal. É uma caça ao homem. É um telejornal travestido."

Olha, Boa!

"Eu tenho pouco jeito para servir de vítima", Diz José S.

Olha, melhor ainda!

Para terminar:

Esta entrevista pode entrar nos anais da vergonha televisiva. Mais uma. O primeiro-ministro de um país confunde-se com o individuo José S. e passa a imagem que quer e que lhe serve.

Ninguém lhe pergunta nem uma única questão embraçosa.

Isto é uma choldra de país.





Questuber! Mais um escândalo!