Freeport portanto, introduzido pelo Ó José Alberto Carvalho...
"Eu tenho mantido uma reserva e tenho evitado falar no assunto, por dois motivos. Em primeiro lugar por respeito pela investigação. Depois porque não quero envenenar mais o clima."
"Mas eu não posso assistir a esta tentativa de assassinato político, sem dizer qualquer coisa. "
"Estou em condições de garantir e defender -apesar de não ter participado directamente- que o licenciamento do processo ambiental do Freeport, respeitou toda a legalidade."
"A ZPE não tem nada a ver com o caso".
Todas as alterações foram colocadas ao novo governo ( o de que Isaltino fazia parte? ...) e este ratificou-as, diz o PM.
O projecto Freeport só foi licenciado depois de respeitados todos os condicionamentos.
O senhor põe as mãos no fogo por todas aquelas pessoas que estando na sua dependência naquela altura tomaram parte nas decisões? Pergunta Judite de Sousa.
"Eu ponho as mãos no fogo pelos meus Secretários de Estado."
"Eu apresentei queixas em concreto relativamente a pessoas que utilizaram o meu nome..."
E Charles Smith, pergunta Judite de Sousa, com a interrupção do PM sobre o vídeo ..."eu sabia que íamos cair aí"...diz José S.
"Eu já percebi que a Judite de Sousa estava com muita vontade de repetir aqui o que diz o video..."
"Se me dá licença, Ó José Alberto Carvalho!" "O Ó José Alberto Carvalho, como eu, confiamos na justiça..."
"O video é um insulto.", diz José S.
"Como nasceu o caso Freeport...o que eu vos vou agora contar são factos apurados pela Justiça". E José S. conta a história da carochinha do processo contra "um dirigente politico do CDS de Alcochete. "Afinal de contas, era um dirigente do CDS de Alcochete", diz José S. citando o bastonário da Ordem dos Advogados para o efeito.
E os ingleses, diz Judite de Sousa...e depois de cinco anos o MP retomou a investigação, diz a mesma.
"Mas eu vou contar a história que se passou em 2004 e ninguém vai impedir que a conte...", diz José S.
José S. está com esta história televisiva nesta entrevista, a autorizar que o visado inspector da PJ se defenda publicamente na TV.
Eu exigiria isso mesmo. Com veemência.
"Isto faz-me lembrar os livros da literatura da América latina em que se contavam processos contra políticos", diz José S.
Nem uma única pergunta dos entrevistadores vai ao ponto certo: o senhor está disposto a mostrar as suas contas? Se não porquê?
"Eu nunca troquei opiniões com nenhum procurador nem tinha que o fazer."
"Eu não movi processos contra jornalistas. Movi contra pessoas que me difamaram."
" A liberdade de dar um murro pára no nariz do parceiro", cita José S. como tendo sido dito por um juiz americano.
"O telejornal da TVI de sexta feira, não é um telejornal. É uma caça ao homem. É um telejornal travestido."
Olha, Boa!
"Eu tenho pouco jeito para servir de vítima", Diz José S.
Olha, melhor ainda!
Para terminar:
Esta entrevista pode entrar nos anais da vergonha televisiva. Mais uma. O primeiro-ministro de um país confunde-se com o individuo José S. e passa a imagem que quer e que lhe serve.
Ninguém lhe pergunta nem uma única questão embraçosa.
Isto é uma choldra de país.
"Eu tenho mantido uma reserva e tenho evitado falar no assunto, por dois motivos. Em primeiro lugar por respeito pela investigação. Depois porque não quero envenenar mais o clima."
"Mas eu não posso assistir a esta tentativa de assassinato político, sem dizer qualquer coisa. "
"Estou em condições de garantir e defender -apesar de não ter participado directamente- que o licenciamento do processo ambiental do Freeport, respeitou toda a legalidade."
"A ZPE não tem nada a ver com o caso".
Todas as alterações foram colocadas ao novo governo ( o de que Isaltino fazia parte? ...) e este ratificou-as, diz o PM.
O projecto Freeport só foi licenciado depois de respeitados todos os condicionamentos.
O senhor põe as mãos no fogo por todas aquelas pessoas que estando na sua dependência naquela altura tomaram parte nas decisões? Pergunta Judite de Sousa.
"Eu ponho as mãos no fogo pelos meus Secretários de Estado."
"Eu apresentei queixas em concreto relativamente a pessoas que utilizaram o meu nome..."
E Charles Smith, pergunta Judite de Sousa, com a interrupção do PM sobre o vídeo ..."eu sabia que íamos cair aí"...diz José S.
"Eu já percebi que a Judite de Sousa estava com muita vontade de repetir aqui o que diz o video..."
"Se me dá licença, Ó José Alberto Carvalho!" "O Ó José Alberto Carvalho, como eu, confiamos na justiça..."
"O video é um insulto.", diz José S.
"Como nasceu o caso Freeport...o que eu vos vou agora contar são factos apurados pela Justiça". E José S. conta a história da carochinha do processo contra "um dirigente politico do CDS de Alcochete. "Afinal de contas, era um dirigente do CDS de Alcochete", diz José S. citando o bastonário da Ordem dos Advogados para o efeito.
E os ingleses, diz Judite de Sousa...e depois de cinco anos o MP retomou a investigação, diz a mesma.
"Mas eu vou contar a história que se passou em 2004 e ninguém vai impedir que a conte...", diz José S.
José S. está com esta história televisiva nesta entrevista, a autorizar que o visado inspector da PJ se defenda publicamente na TV.
Eu exigiria isso mesmo. Com veemência.
"Isto faz-me lembrar os livros da literatura da América latina em que se contavam processos contra políticos", diz José S.
Nem uma única pergunta dos entrevistadores vai ao ponto certo: o senhor está disposto a mostrar as suas contas? Se não porquê?
"Eu nunca troquei opiniões com nenhum procurador nem tinha que o fazer."
"Eu não movi processos contra jornalistas. Movi contra pessoas que me difamaram."
" A liberdade de dar um murro pára no nariz do parceiro", cita José S. como tendo sido dito por um juiz americano.
"O telejornal da TVI de sexta feira, não é um telejornal. É uma caça ao homem. É um telejornal travestido."
Olha, Boa!
"Eu tenho pouco jeito para servir de vítima", Diz José S.
Olha, melhor ainda!
Para terminar:
Esta entrevista pode entrar nos anais da vergonha televisiva. Mais uma. O primeiro-ministro de um país confunde-se com o individuo José S. e passa a imagem que quer e que lhe serve.
Ninguém lhe pergunta nem uma única questão embraçosa.
Isto é uma choldra de país.
10 comentários:
Fripor José!
Está a gravar, vou ouvir música!!!
Conhece Kafka aleluia, o problema é o caso fripor!!!
Agora segue na RTPN, com um "leque alargado de jornalistas", dizem eles.
A parte mais notável é a coragem que o PM tem em se assumir como líder da entrevista, decidindo sobre quais os temas do seu tempo de antena de que vai falar. Só faalta mandá-los calar expressamente. Já o trato dado em especial à senhora até dá pena, pela maneira como se empoleira. Se o deixarem, este homem vai levar Portugal a um descalabro total e mesmo aí chegados, vai querer convencer todos de que tudo está bem. Os números que estão a sair são já a prova disso e disso nem uma palavra. Bem pelo contrário, reproduz até à exaustão os chavões já repetidos. No caso dos idosos vai até ao pormenor de tentar confundir entre os que são ajudados e os que podem recorrer às ajudas. Está tudo à mostra; basta querer ver. A verdade é que provavelmente vai começar a receber de volta uns cartõezinhos do partido, e não demorará muito tempo. É que estomago tem limites.
Quando disse que "cumpre todas as regras ambientais" foi pena os jornalistas não serem suficientemente inteligentes para lhe dizerem que existe uma coisa chamada "corrupção para acto lícito", que é um crime.
Isto é uma choldra de país.Felizmente, vou recuperando o meu tempo não vendo chachada nenhuma. Nem esta, nem outras.
Mas diga-nos coisas novas caro José. Queremos é saber coisas novas. Isso já sabemos. Há muito tempo. Não é de hoje, nem é deste governo. Se bem, que este senhor Sócrates suplanta tudo. -- JRF
Cá para mim estava mais nervoso que o habitual.
Foi uma bela tentativa de lavagem, agora só falta pôr pó-de-talco no rabinho e toca a dormir.
Aquelas cábulas que ele consultava dão-me a sensação que as perguntas não eram totalmente inocentes ou seja poucas dúvidas tenho que as perguntas foram combinadas e ele já trazia as respostas.
Quanto ao tratamento à Judite de Sousa foi vergonhoso, mas o que esperar de uma pessoa prepotente e com dificuldade em lidar com críticas ? Pagava para o ver fazer o mesmo à Manuela Moura Guedes, mas para isso era necessário ser um homenzinho e ter a coragem de ser entrevistado por ela o que definitivamente não é o caso.
Só vi o quarto de hora final, mas fico sempre com a sensação de que as entrevistas são encomendadas e combinadas previamente. A Judite parece-me sempre ser a maior amiga do Governo, seja ele qual for, e o mesmo posso afirmar do José Alberto Carvalho. Que saudades que tenho do Joaquim Letria.
Graças a Deus que não vi esta espécie de entrevista e, segundo me disseram, tinha um cão amestrado com vontade de obedecer ao dono e apenas a Judite de Sousa lá foi fazendo algumas perguntas pertinentes.
Seja como for, e embora eu saiba perfeitamente que o ónus de prova no nosso processo penal recai sobre o Mº Pº, a verdade é que estando em causa a figura, a honestidade de um PM, de um País supostamente pertencente à Europa, caber-lhe-ia não juridicamente mas moral e eticamente, vir abrir as suas contas bancárias à investigação e demonstrar, de uma vez por todas, a sua inocência.
Por que razão não o fará?
Ele bem sabe as leis que, infelizmente, temos e que são cozinhadas na AR pelo poder político, a que ele pertence pq nunca soube fazer mais nada.
A única obra que se lhe conhece, fora da política, são os mamarrachos que terá desenhado enquanto eng. técnico.
E é justamente por causa dessas leis, feitas à medida para alguns, que Isaltino disse à saída do tribunal de Sintra " Dizem que sou corrupto. Então que o provem. " Pois..., eu até acho que a nossa justiça com as leis miseráveis que tem consegue fazer milagres, quanto mais não seja levar à barra dos tribunais esse gordo viscoso...
Mas continuando a referir-me ao nosso ( ? ) PM, até para ter uma licenciatura, teve que ir a uma Universidade da Farinha Amparo, como lhe chamou Marcelo Rebelo de Sousa.
Como pode agora um indivíduo destes, com todo o seu passado cheio de suspeições, " rabos de palha ", exigir rigor, credibilidade, etc?
Para terminar, acho muito bem a queixa crime que MMG apresentou contra o dito. Fico a espera pelo resultado...
O que ainda não me sai da memória é aquele excerto do "é uma cruz que tenho de carregar ..."
Estou tão farto deste cromo, que se anda a comparar a Jesus, é que se está a carregar a cruz, que se despache, pois estamos todos à espera com o martelo na mão e uma caixa de pregos Garcia (com 2000 anos de garantia..) dispostos a crucificá-lo, pois só assim se pára de vez este indivíduo.
Se não quiser assim ... espere pelo dia das eleições que a sensação vai ser parecida.
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