Pacheco Pereira e duas páginas na Sábado de hoje, sobre o que pensa do Observador.
Só tem interesse porque exprime o ponto de vista de uma esquerda que anda há décadas a virar frangos no galinheiro democrático onde cantam de galo.
A direita enquanto tal é avis rara nesse galinheiro e por isso nem pia. Este pequeno capão tão democrata que até foi maoista, costuma servir de porteiro mediático para deixar entrar quem sabe o cocoricó de cor.
O Ventura do Chega faz parte dos predadores e por isso tem a porta aferrolhada e o vigilante sempre a postos e de binóculos para ver onde anda.
O Chega não faz parte da democracia que é património exclusivo desta esquerda.
Assim, o Observador é uma espécie de projecto político que se empluma de jornalismo para esconder o substracto. Tal como era o Independente, mas não a Visão, do antigo O Jornal ou o Expresso...porque esses são a pura essência do jornalismo isento e imparcial, sem motivação ideológica.
É assim que este pequeno capão faz de xerife neste desenho animado em que o robin hood está sempre ao lado dos pobrezinhos.
Nas páginas do Público, onde moram outros vigilantes deste género de democracia, aparece hoje, outra vez, o ilustrérrimo professor Buonaventura a carpir mágoas pela morte extemporânea deste tipo de democracia, neste caso no Brasil onde um Lula era o oficiante máximo.
Segundo o ensinamento do professor emérito a democracia nesse país morreu de morte matada logo que os fascistas tomaram o poder, por obra e graça do juiz Sérgio Moro, "o grande responsável pela destruição da institucionalidade democrática".
Este arrazoado tem lugar recorrente nas páginas do Público, loca infecta de tal ideologia macabra que exclui do seio democrático quem não vai à missa da Esquerda, mesmo a radical e ultra-radical.
A direita tida como tal é uma excrescência a extirpar. Agora por escrito e depois logo se verá...
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