quarta-feira, maio 06, 2020

Mata-Bicho 74: a influência dos sistemas de contactos


O CM de ontem deu conta de que vários contratos celebrados com o Estado, por causa da crise do bicho, foram de "boca", sem papel escrito ou assinatura virtual. A lei de excepção permitia tal anomalia. 
O Ministério da esquerdóide Temido que trina a Internacional e o mais que houver, apressou-se a pôr a água na fervura e diz que vai pôr tudo a léu, salvo seja...

O CM de hoje, pela tecla da jornalista "pente-fino" ( quem mais?) volta a insistir na mesma e mostra que um dos suspeitos se atamancou nos argumentos e confirma as suspeitas de tráfico de infuências, crime público.



Quem  no jornalismo nacional escolheu  mostrar a versão governamental do ministério da Temido dos trinos?  O jornalismo de "referência" do Público. Assim:







Primeira página, corações ao alto! Os afectos estão aí e o Público cultiva os seus, em detrimento do jornalismo. A propaganda tomou conta do jornal que assim deixa de ser um órgão de informação para se transformar noutra coisa: um pasquim com interesses específicos, maioritariamente ideológicos. Opções. 

Na mesma primeira página o jornal destaca outra notícia de tomo ideológico: a efeméride de um julgamento do comunista Álvaro Cunhal, há 70 anos, depois de ter sido preso pela terceira vez. O julgamento realizado é motivo para o fossilizado PCP celebrar entusiasticamente a posição de resistência contra o fassismo demonstrada pelo herói: transformou os acusadores em acusados, de fassismo naturalmente.



Qual o crime pelo qual Cunhal era acusado? Um crime contra o Estado. Há alguma dúvida que em 1949 Álvaro Cunhal pretendia subverter o Estado de Direito que então existia? Nem uma sequer. Portanto, foi julgado segundo a legalidade vigente. E condenado, como tinha que ser. 

Se fosse na União Soviética, numa posição paralela e oposta, o que diria Álvaro Cunhal e o PCP a um eventual acusado de crime contra o Estado? Simples: pena de morte, sem dúvida alguma, se alguma vez chegasse a julgamento, o que é duvidoso, para não dizer certo. Em 1949 estava no poder Estaline e quem quiser, mesmo o jornalismo do Público, um tal Luciano Alvarez que deve considerar-se muito culto, pode consultar a NET que não lhe faltarão artigos insuspeitos a demonstrar os factos. 

Portanto, este jornalismo do Público é outra coisa que jornalismo: é propaganda político-ideológica. 

Para que serve um jornal destes? Para nada, a não ser preencher um espaço público com lixo ideológico, ainda por cima. À SONAE, porém, serve de alibi. De qualquer coisa inconfessável. 
Ao leitor comum é um prejuízo diário se o comprar. Ando a ponderar deixar de ter tal prejuízo. 


Sem comentários:

O Público activista e relapso