O jornal i de hoje, em artigo assinado por Felícia Cabrita, conta que "o agente Pinho", autor material da documentação "confiscada" a uma mulher que os pusera à venda no OLX, já foi ouvido pela PJ, o que confirma duas coisas:
Em primeiro lugar que a PJ foi lesta a ouvir o agente Pinho, uma vez que se dá conta que tal aconteceu depois do semanário Sol ( ou seja, a mesma jornalista Felícia Cabrita) ter publicado a revelação, no passado Sábado. Ou seja outrossim durante o fim de semana e obrigatoriamente entre a tarde de Sábado e a de Domingo. Notável! Até entregou documentos em que provará que não foi ele o autor do terrível crime de furto, acontecido há décadas, como já se sabia e que nunca deveria ter autorizado a abertura de qualquer inquérito criminal.
Em segundo lugar confirma a existência de um inquérito criminal, forçosamente. Crime? Não sei. Se for o de furto, é ridículo e ainda mais se estiver a cargo da PJ tal investigação. Um abuso, a meu ver e de poder.
Quanto ao mais, a jornalista continua nas trevas da ignorância atroz: nada quer saber do crime em causa e a propósito disso nada questionou o coordenador Pedro Silva, com quem falou ou mensajou, salvo seja.
Alvitra ainda que a "mulher não prescinde dos documentos" mas "em termos práticos o inquérito deverá ser a arquivado". Porquê? Porque não terá sido possível determinar a autoria material do crime de furto. Furto, santo Deus!
Leia a lei, santinha! Leia a lei e faça as perguntas certas a quem de direito. Terá uma cacha maior que a lata dos que assim procederam.
E é isto o jornalismo de investigação que temos: a PIDE, o fassismo, os abusos de poder impunes, a irrelevância informativa, a ignorância...
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