terça-feira, maio 12, 2020

O novo aeroporto em 1972: Rio Frio

Na edição de 10 de Novembro de 1972 a revista Observador dedicou algumas páginas a um assunto do momento: a construção de um novo aeroporto, na zona de Lisboa. Vale a pena ler o que então se escrevia: "calcula-se poder o aeroporto começar a funcionar ( em primeira fase) em 1979/80, prevendo-se que vai chegar para as encomendas durante os anos 80".

O que tivemos nós durante esse período? Duas bancarrotas. Da responsabilidade da gente que agora governa, ou seja o comunismo e o socialismo. Que tal? Alguém poderá desmentir isto? E o aeroporto programado? Ainda nem se fez. E as autoestradas programadas em 1972? Foram feitas dezenas de anos depois e com ajudas da CEE e dos fundos estruturais. Dinheiro dado e emprestado...
E como é que se poderá financiar o novo aeroporto agora outra vez falado? Dinheiro dado e empretado, novamente. Pelo estrangeiro.

Na época não seria assim: o dinheiro era de cá. Além disso ainda havia guerra no Ultramar, a tal que o Mário Soares ( um dos padrinhos das bancarrotas) dizia que se acabasse os nossos problemas financeiros desapareceriam. Por encanto, certamente, como se viu depois...

Aguém duvida que se o regime anterior tivesse continuado ou pelo menos mantido a estrutura económica que o país então tinha, a realidade do novo aeroporto, tal como a das autoestradas não seria apenas uma miragem utópica, mas sim a concretização de projectos já em andamento?

Alguém terá o topete para contestar uma coisa dessas?! E se for assim porque não se tiram as devidas ilações acerca do nosso passado?


Na semana seguinte, um leitor comentava o artigo contando uma anedota... que provocará riso amarelo nos dias de hoje:

Sem comentários:

Megaprocessos...quem os quer?